Autárquicas
Manuel Machado admite recurso a privados para o projeto de metro em Coimbra
O candidato do PS à Câmara de Coimbra, Manuel Machado, admitiu hoje o recurso a privados para a conclusão do metropolitano na cidade e no Ramal da Lousã, embora prefira que o projeto se mantenha no setor público.
“Não excluo a possibilidade de trazer privados, se as reservas”, por parte do Governo, se mantiverem e o projeto do Metro Mondego (MM) continuar parado, afirmou o candidato aos jornalistas durante uma visita à zona da Baixa de Coimbra, onde foram demolidos e desocupados edifícios para a abertura da via pela qual deverá circular aquele meio de transporte.
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“Prefiro que o projeto se mantenha no Estado e nas autarquias [Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo], mas se for para continuar assim, atendendo ao interesse social e da Câmara de Coimbra, para garantir a mobilidade na cidade, no limite, abrirei a porta a privados”, salientou Manuel Machado, que presidiu ao município entre 1989 e 2001.
Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra devem ser “envolvidos e, se necessário, integrados” na instalação e exploração do MM, projeto para o qual “há investidores disponíveis”, adiantou.
“Não me conformo com esta situação, que está a lesar gravemente a cidade”, não só em relação à mobilidade, mas também “agravando a desertificação” daquela área da cidade e “gerando graves problemas de segurança” e de saúde pública.
O Governo é responsável por esta situação, “mas a Câmara tem de ser proativa, a cidade não se pode acomodar” e “está conformada”, afirmou Manuel Machado, sustentando que “Coimbra tem de assumir este projeto”.
O atual presidente da Câmara “não pertence a nenhum órgão social” da empresa MM (detida maioritariamente pelo Estado, câmaras de Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, CP e Refer), sublinhou o candidato do PS.
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