Autárquicas
Barbosa de Melo quer transportes na zona rural de Coimbra
O candidato da coligação PSD/PPM/MPT à Câmara de Coimbra defendeu hoje a melhoria da mobilidade no concelho, sobretudo para quem vive nas freguesias rurais e mais afastadas da cidade.
São necessários transportes públicos para “as freguesias mais distantes da cidade”, pois “a mobilidade é um bem essencial”, sustentou João Paulo Barbosa de Melo, que falava à agência Lusa, ao final da tarde, em São Martinho de Árvore, uma das freguesias rurais do município onde hoje se deslocou, no âmbito da pré-campanha eleitoral, para visitar a Festa das Colheitas.
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“Coimbra já está a fazer um grande esforço”, no sentido de melhorar a mobilidade de quem vive mais longe da cidade, “mas queremos tornar” o Serviço Municipalizado de Transportes Urbanos “mais amigo das pessoas e servi-las melhor, para que não haja conimbricenses de primeira e conimbricenses de segunda”, salientou o candidato, que é presidente da Câmara de Coimbra desde dezembro de 2010.
“A eliminação das coroas [nos preços] de transportes constituiu um passo importante para tornar a oferta mais igual para todos” os utentes, independentemente da sua área de residência, considerou Barbosa de Melo, reconhecendo que aquela medida não chega para esbater “as diferenças de acesso” aos transportes públicos por parte dos munícipes.
Este é um dos “problemas específicos” de algumas áreas do concelho, particularmente das freguesias rurais, sublinhou o candidato, salientando que existem outros aspetos, cuja resolução depende essencialmente da atividade, designadamente no plano económico, de Coimbra.
Se a cidade “está bem, o concelho também está melhor, mas se ela está mal, o concelho também está pior”, defende o candidato, afirmando que, também por isso, a sua grande preocupação é a economia de Coimbra, que é “demasiado débil” e “muito dependente dos serviços públicos”.
Para Barbosa de Melo, “a grande tarefa é dar a volta à economia de Coimbra”, para criar empreso, atrair pessoas e para que a cidade se afirme como “motor económico e político da região”.
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