800 000 euros para requalificar bares do Parque Verde
O executivo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) vai analisar e votar, na sua reunião da próxima segunda-feira, a abertura do concurso público da empreitada “Parque Verde do Mondego – Margem Direita – Ampliação dos edifícios de restauração e Requalificação dos pisos envolventes”. O concurso apresentará um preço base de 836.117,85 euros (c/IVA) e um prazo de execução de 180 dias.
O novo Parque Verde
Pretende-se a construção de quatro novos módulos na cobertura dos principais espaços de hotelaria/restauração do Parque Verde do Mondego – área que ficou popularmente conhecida como “docas”. Está também prevista a instalação de esplanadas junto a esses módulos. O projeto da ampliação foi elaborado pelo ateliê do arquiteto Camilo Cortesão.
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A Câmara garante que a nova solução foi pensada para responder aos episódios de cheia do rio Mondego. Se ocorrerem inundações no rés-do-chão, os concessionários poderão continuar a sua atividade no primeiro andar. Também beneficiarão de mais espaço, uma vez que passam a funcionar num “duplex”. Além disso, em vez da configuração de 3+1 estabelecimentos que funcionou no local (3 bares/restaurantes mais uma gelataria), ela será futuramente de 4+1.
A CMC avança, assim, com a construção de quatro módulos idênticos no piso superior, um por cada um dos 4 espaços concessionáveis de maior dimensão (onde funcionou a gelataria não terá piso superior), adossados à traseira do edifício e ocupando parte do terraço existente.
Os quatro volumes a construir vão ter escadas de ligação entre os pisos, com um novo acesso de público ao piso térreo. As cozinhas serão recolocadas no piso superior, mantendo uma simples copa de apoio, arrecadação e compartimento de lixos no piso térreo.
Outra novidade é que cada uma das 4 concessões passará a dispor de instalações sanitárias no piso térreo. Ao mesmo tempo, as casas de banho públicas existentes vão ser recuperadas.
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Cada módulo do piso superior compreende uma nova área encerrada envidraçada, a referida cozinha principal de serviço a ambos os pisos, com apoio de monta-cargas e espaços de esplanada. A solução de caixilharia proposta para este piso garante a abertura total dos vãos nas laterais de ligação às esplanadas, possibilitando que a sala possa ser um prolongamento coberto desses espaços exteriores. Relativamente ao lado Poente, os pavimentos existentes serão alvo de recuperação e/ou reposição.
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