Presidente da República aterra no Aeródromo de Coimbra!
O Presidente da República aterrou hoje, 5 de agosto, no Aeródromo Municipal Bissaya Barreto!
A caminho de Góis e Figueiró dos Vinhos, o Presidente da República foi recebido por Manuel Machado e Marta Brinca, a quem agradeceu o “minutinho” que lhe dispensaram.
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“É a primeira vez que aterro em Coimbra”, disse Marcelo Rebelo de Sousa “apanhado” por Notícias de Coimbra à saída da aeródromo de Antanhol.
Em declarações exclusivas a NDC acrescentou: Tenho a sensação é que é um aeródromo lindíssimo. Eu praticamente já aterrei em todos os aeródromos continentais, nos insulares… o enquadramento deste aeródromo é lindíssimo, lindíssimo, lindíssimo”.
“É sempre bom aterrar em Coimbra, sobretudo para um professor universitário, porque é a alma mater da cultura e da academia em Portugal. Muito alto, bem rodeado, tudo bom”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa não conseguiu sair de Antanhol sem tirar as habituais selfies. “Tenho 2 ou 3 minutos! Tempo suficientes de dezenas de imagens para a posteridade. Com quem almoçava no restaurante do Aeródromo Municipal Bissaya Barreto. Com um grupo que andava a limpar um trilho para “uma prova de bicicleta”. Com emigrantes em França…
Antes de sair, por volta das 2 da tarde, o Presidente da República confidenciou que ia almoçar pelo caminho. “Vou comer umas sandes no carro”. Nunca almoço, adiantou.
Veja o vídeo da chegada do avião da Força Aérea Portuguesa e as declarações do Presidente da República.
Ao chegar a Góis, o Presidente da República justificou as diversas visitas aos concelhos da região Centro atingidos em junho pelos incêndios, sublinhando que é preciso que “o Portugal metropolitano não esqueça”.
“É diferente acompanhar à distância de acompanhar no terreno”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Alvares, no concelho de Góis, um dos municípios atingidos pelos fogos que ocorreram em junho, na região Centro, e que afetaram, sobretudo, Pedrógão Grande, no distrito de Leiria.
O Presidente da República falava aos jornalistas na sede dos bombeiros de Alvares, após ter presidido a uma sessão que assinalou a entrega de uma doação, por acionistas do jornal Observador, destinada a apoiar a reflorestação da freguesia, onde os fogos de junho consumiram mais de 80% da floresta.
“Esta iniciativa, tenho a certeza, vai contribuir” para a reconstrução de Alvares e dos municípios da zona mais afetados pelos incêndios, disse na cerimónia, salientando que a sua apresentação pública ocorre “quando a maior parte do país metropolitano está a banhos”.
Na sua opinião, “só assim é que se muda a mentalidade do país”, com ações que emergem na “sociedade civil”, como a do jornal dirigido por José Manuel Fernandes, que também interveio.
“Há gente de carne e osso que quer viver aqui”, acrescentou, ao frisar que no projeto de reflorestação, que envolve os promotores locais da futura Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Alvares e investigadores do Instituto Superior de Agronomia (ISA) de Lisboa, “há uma recusa de baixar os braços e deixar de viver” no interior, especialmente nas zonas assoladas pelos fogos.
O antigo presidente da Assembleia da República Jaime Gama também esteve presente na cerimónia, na qualidade de presidente do conselho geral do Observador.
“Desta vez, mais do que as outras, não é possível esquecer”, disse depois o Presidente da República aos jornalistas, informando que planeia deslocar-se mais vezes à região nas próximas semanas.
“Tenciono vir periodicamente a esta área, ainda este mês”, acrescentou, explicando que a próxima visita irá realizar-se a um concelho diferente.
Mais tarde, já no concelho de Figueiró dos Vinhos, o chefe de Estado assistiu à cerimónia final do XIV Concurso de Pesca Desportiva ao Achigã, na Foz do Alge.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois.
Dez feridos continuam internados em hospitais e um numa unidade de cuidados continuados.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta, o equivalente a cerca de 75 mil campos de futebol.
O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.
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