Mosteiro de Santa Clara-a-Velha em Coimbra com jazz em agosto
O “prado” do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, vai ser palco de quatro concertos de jazz durante o mês de agosto, num evento onde participa o Quinteto Jeffery Davis.
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Nos quatro sábados do mês de agosto, pelas 19:00, o público poderá assistir a concertos de jazz no “prado” junto ao monumento de estilo gótico, tendo como pano de fundo a vista sobre o mosteiro e sobre a Alta da cidade, na outra margem do rio Mondego.
O “Summertime Jazz no Mosteiro”, evento promovido pela Direção Regional da Cultura do Centro (DRCC), vai contar com concertos do Duo Mano a Mano, formado pelos irmãos guitarristas André e Bruno Santos, a 05 de agosto, do quinteto liderado pelo vibrafonista Jeffery Davis, a 12, do trio do conimbricense João Freitas, no dia 19, e do Nuno Guedes Campos Trio, a 26, que apresenta naquele espaço composições do último trabalho, “Sensations – Illusions”, e músicas que vão constar no próximo disco.
“É um espaço de excelência para albergar este evento, num registo descontraído e informal”, destacou a responsável pelo projeto, Margarida Mendes Silva, que falava aos jornalistas durante a conferência de imprensa de apresentação do projeto.
A programação, aclarou, foi feita em parceria com o Quebrajazz, projeto que leva o jazz até à escadaria do Quebra Costas, na Alta da cidade.
“O Quebrajazz já tem um protagonismo na divulgação do jazz que se faz em Portugal. É uma marca e isto pode ser o princípio de uma bela amizade”, frisou Margarida Mendes Silva, referindo que para o ano já se pensa na possibilidade de se unirem os dois eventos, realizados nas duas margens da cidade, para Coimbra se poder afirmar “como uma montra do melhor jazz que se faz em Portugal”.
O responsável pelo Quebrajazz, Miguel Lima, vincou isso mesmo, referindo que o trabalho em conjunto para o evento no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi feito “com a esperança de, para o ano, haver uma parceria com esses dois projetos, que só valorizam a cidade”.
“Agosto é um período mais morno em termos de atividades culturais, mas há sempre muito turista por esta cidade”, explanou a diretora regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro, sublinhando que a iniciativa procura acrescentar oferta durante esse mês.
A responsável da DRCC acrescentou que “ficará bem” encarar o mosteiro também como “um espaço de lazer, onde se pode ouvir música”.
O bilhete terá um “custo simbólico de dois euros” e quem quiser assistir aos quatro espetáculos paga cinco euros por um bilhete geral.
O evento tem um orçamento de cinco mil euros, “suportado exclusivamente” pela DRCC, disse Celeste Amaro.
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