Prejuízos diretos de 200 milhões nos fogos de Pedrógão Grande e Góis

Os prejuízos diretos dos incêndios que começaram na região Centro no dia 17 de junho, nomeadamente em Pedrógão Grande e Góis, ascendem a 193 milhões, estimando-se em 303 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.
Estes são os dados que constam do relatório elaborado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e hoje apresentado em Figueiró dos Vinhos às sete Câmaras que foram afetadas pelos incêndios: Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Penela, Sertã, Pampilhosa da Serra e Góis.
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Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos apenas uma semana depois.
Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas.
Quase 50 empresas foram também afetadas, assim como os empregos de 372 pessoas.
A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Ana Abrunhosa, tinha dito à agência Lusa, a 24 de junho, que o fundo de solidariedade da Comissão Europeia poderia ser acionado caso os prejuízos atingissem perto de 500 milhões de euros, como se agora se verifica.
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