Autarcas querem que a nova Ponte do Paço deixe ser uma ficção
No dia 6 de junho, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Emílio Torrão, e o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, realizaram uma visita técnica à Ponte do Paço, com vista a ultimar, no terreno, os aspetos finais do acordo intermunicipal para a construção de uma nova ponte.
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Para já decorrem os estudos geotécnicos, mas “esta é uma obra que é mesmo para avançar e que teve um entendimento entre os dois Presidentes de Câmara”, garantiu Emílio Torrão no decorrer do encontro que reuniu também técnicos das duas autarquias e elementos do Executivo da Junta de Freguesia de Pereira.“Queremos que deixe de ser uma ficção e, por isso, está a ser formalizado um acordo intermunicipal”, esclareceu.
O edil foi mais longe e reforçou: “Talvez seja uma das grandes obras que se possam fazer num mandato de um presidente e, neste sentido, hoje é tornado público um trabalho sério, realista e consciente por forma a fazer uma obra que se deve à disponibilidade e à dedicação dos dois presidentes de câmara”.
“Esta visita assinala o início daquilo que eu quero concretizar com rapidez que é consignar a obra a um empreiteiro, construí-la, acabá-la e pô-la ao serviço das populações”, reforçou.
A construção da obra de arte e dos acessos devem ter um custo que ronda os 250 mil euros e o projeto da ponte tem um custo de cerca de 18 mil euros, avançou o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado.
Na ocasião, o autarca referiu ainda que a “questão escusava de existir”, uma vez que “podia ter sido resolvida aquando da construção da variante de Taveiro”.
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Os custos da obra vão ser repartidos equitativamente entre as duas autarquias. O projeto dos acessos está a ser efetuado pela Câmara Municipal de Coimbra e o projeto de elaboração da nova Ponte do Paço – obra de arte e estudos geotécnicos – pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (desenvolvimento a cargo da Strain – Consultores de Engenharia Lda).
A nova estrutura vai dar resposta a uma questão que aguarda há anos por uma solução definitiva e que é diariamente um fator de estrangulamento de trânsito para as milhares de viaturas que circulam entre os dois concelhos.
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