Académica vira costinha a técnico…que desanca “adeptos treinadores”
Pedro Roxo, Presidente da Académica, compareceu na conferência de imprensa de balanço do Académica 2 – Porto B 1 para fazer uma “declaração”.
O dirigente aproveitou o tempo de antena para “dar uma primeira palavra aos sócios e simpatizantes” que nunca “abandonaram a equipa”. “Não foi por eles que não chegamos mais longe”, conclui.
O Presidente da Académica também agradeceu a Costinha “que a certa altura nos fez chegar a sonhar com a subida de divisão”.
Num ano em que tivemos grandes dificuldades, “Costinha conseguiu sempre manter a equipa motivada”, “mostrou ser um profissional de grande carácter”, “não inventou desculpas”, acrescentou Pedro Roxo, mas, como se viria a saber a seguir, estas qualidade não chegam para Costinha continuar no comando da Briosa.
Veja tudo o que disse Pedro Roxo:
Logo de seguida, após Pedro Roxo ter saído da sala, Costinha revelou que soube recentemente que a Direcção da Académica não contava com ele para a próxima época.
A direcção entendeu não continuar com a prestação desta equipa técnica. Este é o meu último jogo pela Académica, uma grande instituição, adiantou Costinha.
Sente-se injustiçado? Não tenho de me sentir injustiçado. Eu sei porque vim para a Académica, a partir do momento que eu sei porque vim para Académica, não me posso sentir injustiçado, responde Costinha.
Mas porque é que veio para a Académica? O treinador não nos quis dizer porque veio para a Académica, adiantando apenas que está satisfeito com a sua postura, que fez um trabalho sério.
Queria ficar em Coimbra? Não sei quais são as propostas da Académica. Só depois de saber é que eu podia decidir, afirma Costinha, deixando no ar a ideia que podia equacionar a continuidade em Coimbra.
Na hora de fazer o balanço e da despedida, Costinha agradeceu às claques que “foram a todo o lado, apoiaram-nos sempre”. “Fico satisfeito que a Académica tenha uma massa adepta, sobretudo as claques, repito, e podem escrever que é uma critica implícita a outros sectores, outros sectores que além de adeptos também são treinadores”.
Os meus jogadores foram absolutamente fantásticos. Todos eles. Aqueles que começaram comigo e os que foram dispensados. Hoje sinto-me mais forte com o que aprendi com eles, garante o treinador.
No campo da (sua) satisfação, Costinha regista: Há 30 anos que a Académica não ganhava 3 jogos seguidos. Nas últimas 5 épocas não marcou 36 golos. Esta época fez 42. Nunca teve campeonato 17 vitórias num campeonato…
O treinador fez questão de elogiar o contributo de todo o staff academista, destacando a dedicação do director de comunicação, dos homens da relva, das senhoras do pequeno almoço, do departamento médico. “Gostei muito de trabalhar com eles”.
Costinha despede-se com um aviso: Espero que rapidamente a cidade perceba que se não estiverem todos em torno do clube, o clube vai andar para a esquerda e para a direita, nunca irá ter um rumo certo.
Não basta quererem o clube na primeira liga, é preciso demonstrá-lo. Espero que essas pessoas tenham a oragem de antes de pensarem nelas pensarem no clube”, lembra Costinha, que promete contar mais sobre a sua passagem por Coimbra a “dois jornais e uma televisão”, a quem dirá… porque veio para a Académica(?).
Veja tudo o que disse Costinha:
A Académica termina a época 2016/17 em 8º lugar. Obteve 62 pontos, menos 21 que o Portimonense (83 pontos), o campeão Segunda Liga, que, como se sabe, em conjunto com o Desportivo das Aves (2º com 81 pontos), regressa à Primeira Liga.
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