É cada vez maior o número de menores não acompanhados (que não estão em nenhum centro de acolhimento, nem entregues a famílias) que chegam à Europa no contexto da crise dos refugiados.
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A Fundação ADFP, com sede em Miranda do Corvo, atenta a esta realidade, recebeu no passado dia 3 de Maio uma delegação da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), formada por Filomena Bordalo, assessora da Direcção para a área da cooperação, e por Ana Rodrigues, consultora jurídica e responsável operacional em matéria de refugiados.
As visitantes consideraram a Fundação “um exemplo de boas práticas e de solidariedade social” e ficaram “surpreendidas com o que viram e com a dinâmica institucional”.
Filomena Bordalo e Ana Rodrigues disseram ainda no final da visita, que a Fundação ADFP “transmite de forma claríssima a preocupação que a norteia, de considerar a pessoa nas suas diferentes dimensões – individual, social e espiritual”.
“Para aqueles que no dia-a-dia – acrescentaram – integram o trabalho da instituição, a inclusão não é apenas mais uma palavra, é um objectivo da ação; ação que buscam seja inclusiva, participada, mas igualmente sustentável. Bem demonstram que gerir com visão e profissionalismo não é impeditivo de agir com bondade”.
“É visível que trabalham com fé, com espírito de missão, mas também com esperança no futuro que quotidianamente constroem”, concluíram.
A instituição recebe, desde 2015, famílias refugiadas, mantendo-se na linha da frente nesta matéria e na defesa de direitos humanos. Neste sentido, e como se trata de crianças, que pela sua vulnerabilidade estão mais expostas ao risco e aos perigos de exploração, a Fundação ADFP pretende ser solução para esta necessidade humana. Assim, disponibilizou-se para integrar a rede de instituições que irá receber os menores não acompanhados, dispondo já de meios materiais, humanos e um modelo de intervenção inovador para acolher estas crianças.
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