Em comunicado enviado a NDC, o Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), presta esclarecimentos “relativamente às notícias sobre o surto de hepatite A”.
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Na Região Centro, de 1 de janeiro de 2015 a 30 de março de 2017 observaram-se 18 casos esporádicos de hepatite A, assim distribuídos: 2015 – 6 casos, 2016 – 5 casos, 2017 – 7 casos.
Assim, segundo a ARSC, no primeiro trimestre de 2017, o número de casos observados é já superior ao total verificado em cada um daqueles anos. Os doentes tinham uma idade média de 38 anos, compreendida entre os 20 e os 85 anos e eram maioritariamente do sexo masculino.
Relativamente aos 7 casos de 2017, a idade média é de 30 anos, compreendida entre os 25 e os 40 anos; 6 eram homens e todos estiveram internados.
Tendo em conta que o principal modo de transmissão da hepatite A é por via fecal-oral, através de fonte comum por ingestão de alimentos ou água contaminada ou por contacto pessoa-a-pessoa, a higiene pessoal, familiar e doméstica, em especial a lavagem de mãos e das zonas genitais são altamente eficazes no controlo da transmissão desta doença, informa a ARSC.
A ARSC saleinta que a transmissão da hepatite A associada a práticas sexuais também se tem observado, nomeadamente entre homens que fazem sexo com homens que adotam os seguintes comportamentos: Sexo anal (com ou sem preservativo); Sexo oro-anal; Sexo anónimo com múltiplos parceiros; Sexo praticado em saunas e clubes, entre outros locais e Encontros sexuais combinados através de aplicações tecnológicas (apps).
Existe tratamento profilático e preventivo para a hepatite A, respetivamente com imunoglobulina ou com vacina, apenas sob prescrição médica, recomendada a pessoas não vacinadas que tiveram reconhecida exposição recente ao vírus, avaliada pelo médico assistente, lembra a ARSC.
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