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Jorge Gouveia Monteiro candidato a vereador pelo CPC!

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 26-03-2017

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O movimento Cidadãos por Coimbra (CPC) é um partido como os outros? Não. Nem sequer é um partido. É um movimento. Aberto, tão aberto que até permite que a comunicação social social assista aos seus plenários.

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O que nos permitiu verificar que as discussões entre camaradas deste movimento, que começam sempre as intervenções com saudações para “todas e todos”, é muito parecida como as que ouvimos nos partidos.

Quanto à abertura, não é assim tão fácil,  vão vai não ao ponto de escancarar as portas do movimento a quem não é da cor de alguns dos seus aderentes, que o diga  José Manuel Silva, o candidato que foi candidato (na SIC) antes de nunca o ser pelo CPC.
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Notícias de Coimbra assistiu ao Plenário do Movimento que se realizou no dia 25 de março, na Casa Municipal da Cultura, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

  1. Ponto da situação do processo de candidatura do CPC às próximas eleições autárquicas.
  2. Deliberação sobre os critérios para escolha das/dos candidatas/os.
  3. Eleição de nova Direção.

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Durante mais de 3 horas, marcadas pela palavra “dissensão”, verificámos que há dois ou três CPC. De um lado estão os seguidores de José Augusto Ferreira da Silva, o vereador que não quis voltar a ser candidato.

Com ele estão Abílio Hernandez que assumiu a dissensão em nome dele e de  Abel Pinto, Ana Pires, Isabel Campante, José Reis, Ferreira da Silva, Fátima Carvalho, Pedro Bingre, João Ferreira, José António Bandeirinha, Elísio Estanque, Isabel Prata, entre outros.

Este conjunto de protagonistas considera que uma parte do CPC se acantonou e não quer participar no “Governo do Concelho”.

Há uma dissensão clara. Não posso concordar que o movimento como este seja fechado. Não pode ser um movimento que reproduza a nível local a política nacional, concluiu Ferreira da Silva.

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Do outro estão, por exemplo, o Bloco de Esquerda e o “cidadão José Dias”, que se preparam para assumir o controlo nesta fase crucial do CPC.

“Penso que é demasiado redutor considerar que a divergência é apenas entre JAFS e o BE. Na realidade, entre os primeiros (que defendiam o apoio ao JM Silva), está gente do LIVRE, grande parte do ex-Tempo de Avançar (agora Fórum Manifesto), ex-militantes do PS e alguns independentes; entre os segundos (que se opuseram) estão pessoas do BE, do MAS, católicos progressistas, republicanos, ex-comunistas e também muitos independentes. Basta ver que algumas figuras de destaque da segunda corrente são José Dias, José Vieira Lourenço e Graça Simões, que não possuem qualquer filiação partidária”, afirma  (no nosso Facebook) Jorge Martins, aderente e profundo conhecedor do CPC.

Certo é que deste lado que estão as pessoas que fizeram uma lista para a sucessão de Ferreira da Silva, que se demitiu da coordenação do CPC porque entende que não há confiança reciproca entre ele e alguns membros da sua direcção (como Catarina Martins e António José André do BE).

E a ordem de trabalhos?

O “Ponto da situação do processo de candidatura do CPC às próximas eleições autárquicas” ficou marcado pelas conversas sobre José Manuel Silva, que, como se sabe, depois de ter visto o seu nome recusado apresentou-se em nome do movimento Somos Coimbra, criado para o efeito.

A “Deliberação sobre os critérios para escolha das/dos candidatas/os”, não trouxe grandes novidades. Foi aprovada, mas não falaram de nomes.

A “Eleição de nova Direção” foi adiada para 9 de abril, depois de logo no inicio dos trabalhos o aderente Pedro Rodrigues ter lembrado que era ilegal, uma vez que não foram respeitados os prazos de convocatória e de apresentação de listas de acordo com o que está estipulado nos estautos do CPC.

Na Sala Sá de Miranda, na Casa Municipal da Cultura, ouviram-se mais de uma dúzia de intervenções de aderentes do CPC. As divergências são notórias. Apesar disso, há quem acredite, há quem se emocione, há quem queira continuar com “o sonho”.

Jorge Gouveia Monteiro, que foi vereador do PCP (contra o socialista Manuel Machado e ao lado do social democrata Carlos Encarnação), “recente aderente” do CPC,  usou da palavra para “meter água na fervura”

Lembrou que o governo da cidade é feito pelo método de Hondt e disse que o grupo que fez os contactos com José Manuel Silva “perdeu a mão”.  “Eu tinha inside information…”

Pela sua importância, que pode ser histórica, publicamos as declarações de Jorge Gouveia Monteiro.

Segundo alguns membros da corrente que se prepara para governar o CPC, Jorge Gouveia Monteiro será o cabeça de lista do movimento Cidadãos por Coimbra à Câmara Municipal de Coimbra. Pegando nas suas palavras, podemos dizer que não será candidato a presidente, mas apenas a vereador.

Gouveia Monteiro discursou no plenário do CPC à mesma hora em que o PCP discutia o mesmo tipo de assuntos autárquicos. Nos bastidores do plenário alguém perguntava se o líder dos Gatos Urbanos ainda é do PCP.

A ala que se prepara para assegurar o poder no CPC  deverá ser liderada pelo fundador José Dias, que, contrariando o que costuma fazer, não usou da palavra neste plenário.

No dia 9 de abril vamos confirmar se José Dias e Jorge Gouveia Monteiro avançam? Vamos saber se aparece outra lista ou candidato à Câmara? Vamos, mas como dizia o socialista Jorge Coelho, os independentes são muito imprevisíveis.

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Lino Vinhal  – Director do Campeão das Províncias e Norberto Pires –  o social democrata que aderiu ao CPC e que deseja ser candidato à presidência da CMC, sentaram-se lado a lado na sala que acolheu as mais de 120 pessoas, tendo a esmagadora maioria mais de 50 anos.

Notícia em desenvolvimento

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