Cidade

“A Câmara de (Coimbra) não existe”. Sabe “porquê”?

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 14-03-2017

 A NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra afirma que  “A Câmara (de Coimbra) não existe”.  Porquê?

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É o que vai tentar saber a organização liderada por Pina Prata, que hoje, em conferência de imprensa, anunciou a criação do Observatório Coimbra@22.

Pina Prata, Presidente da NERC começou por o explicar  o “porquê” do “porquê”: Nos Sistemas de Qualidade das empresas usamos frequentemente a “Técnica dos Porquês” – desenvolvida por Taiichi Ono, criador do Sistema de Produção Toyota – para encontrar a causa raiz de um defeito ou problema.
Em 66 dias iremos fazer 22 questões à Câmara Municipal de Coimbra, à sociedade civil, e todos os partidos, do qual a NERC quer respostas, adianta Pina Prata

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Iremos criar no site da NERC uma página onde toda a sociedade civil, as empresas podem colocar a sua reflexão sobre estes pontos. Iremos fazer notas de imprensa com estas questões uma a uma e solicitamos a colaboração da imprensa para a sua divulgação, acrescentou  o Presidente da NERC, acompanhado pelos vice-presidentes Carlos Fonseca e José Espírito Santos.

Depois de colocar todas as questões, a NERC vai tirar as suas conclusões, que divulgará logo que seja oportuno, indicou Pina Prata.

PORQUÊ
1. Porque é que não há políticas de investimento local para estimular a iniciativa empresarial em Coimbra?

2. Porque é que Câmara insiste em governar de costas voltadas para a Sociedade Civil ignorando ostensivamente as organizações em torno das quais os Cidadãos se reúnem para melhor tratar o interesse comum e da coisa pública?

3. Porque é que a Câmara não tem um diálogo regular com a NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra, associação que representa o tecido empresarial de Coimbra?

4. Porque é que não foi feito o ponto de situação em relação ao plano estratégico apresentado pela NERC na reunião com a CMC?

5. Porque é que da parte da Câmara não existem políticas nem se observa qualquer esforço para a melhoria e modernização das infraestruturas da região de Coimbra [Metro Mondego, IP3 (autoestrada Coimbra-Viseu), Linha ferroviária (beira alta/ ligação Espanha)]?

6. Porque é que não há uma política de atração de investimento para Coimbra operacionalizada por um Gabinete de Apoio ao Investidor, e porque é que não funcionam os instrumentos e meios que estavam antes afetos e orientados para o contacto com os empresários e entidades do associativismo?

7. Porque é que a Câmara nega a sua responsabilidade de promover o desenvolvimento económico anulando o Gabinete de Apoio ao Investidor e criando barreiras burocráticas intransponíveis a qualquer empresário com intenção de investir em Coimbra?

8. Porque é que não se observam políticas concretas de dinamização do comércio de Coimbra e da Alta e Baixa da cidade e do turismo de Coimbra na sequência da decisão de Coimbra Património Mundial de Humanidade?

9. Porque é que continuam paralisadas as atividades económicas ligadas à restauração, animação e desporto no parque verde do mondego, demonstrando imobilismo em Coimbra em comparação com outras cidades ribeirinhas?

10. A NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra procedeu a um breve questionário às empresas da Região sobre as dificuldades que elas sentiam, antes de uma reunião com o Ministro da Economia. Um dos problemas mais assinalados foi o Licenciamento Industrial. Como forma de dinamizar os parques empresarias, industriais e tecnológicos do concelho. Porque é que a Câmara não apoia a desburocratização do processo de licenciamento, bem como reduz o IMI e implementa apoios a localização de empresas com redução dos preços dos lotes dos parques?

11. Porque é que a Câmara Municipal de Coimbra não está a licenciar os projetos de atração de investimento utilizando a via verde para o investimento?

12. Porque é que se mantem o atraso injustificável de licenciamentos dos parques empresariais como o caso de PIT de EIRAS, mesmo nos processos em que é a Câmara a vender lotes em hasta pública?

13. Porque é que passados vários anos não está resolvido o licenciamento do complexo tecnológico de Coimbra continuando as costas voltadas entre a Câmara e o IAPMEI, uma situação inadmissível para uma Câmara que deveria apoiar desenvolvimento e as entidades de Interface? Porque não segue uns bons exemplos dados por outras autarquias como Lisboa e Porto, para não falar de outras bem mais próximas geograficamente e cada vez mais próximas em dimensão?

14. Porque é que continua a faltar uma política de apoio e à criação de empresas no concelho, uma vez que Coimbra é a única capital de distrito onde desapareceram mais empresas do que as que foram criadas? 15. De que forma a CMC pretende dinamizar e promover políticas de atração e criação de empresas no iParque? Qual o Porquê do alheamento da Autarquia e da Sociedade iParque que continua a não atrair e potenciar investimento para a Região?

16. A 1 de setembro de 2016, a Direção da NERC aprovou uma Tomada de Posição sobre os Parques Empresariais, Industriais e Tecnológicos de Coimbra. Passados 6 meses porque é que na maioria dos parques, se continua a ver falta de limpeza e manutenção dos mesmos? O Porquê do não arranjo dos acessos viários aos parques empresariais, e zonas industriais bem como a melhoria do estacionamento e espaços verdes?

17. Na sua génese enquanto equipamento camarário, o Convento de São Francisco estava assente sobre três eixos estratégicos, o Turismo, a Cultura e os Negócios. Porque é que desde a sua inauguração só se tem apostado em eventos de foro cultural negligenciando-se os eventos de promoção empresarial?

18. O Porquê de não haver uma estratégia política e empresarial para fazer do Convento S. Francisco um polo de dinamização económica para Coimbra e para a região, como estava previsto na sua génese?

19. A 16 de setembro de 2015 na reunião entre a Câmara Municipal de Coimbra e a NERC o Presidente Manuel Machado indicou que seria criado um grupo de trabalho, com membros da Câmara Municipal e da NERC, para dinamizar iniciativas nacionais e internacionais de promoção do tecido empresarial, de Coimbra e da Região. Porque é que passado quase ano e meio esse grupo de trabalho não saiu do papel?

20. A 16 de setembro de 2015, na reunião entre a Câmara Municipal de Coimbra e a NERC a Câmara podia disponibilizar o Convento de São Francisco para a NERC poder realizar o primeiro congresso/gala empresarial da Região de Coimbra. Gostaríamos de saber o Porquê de não ter havido resposta sobre a solicitação de apoio à realização do congresso/gala empresarial da NERC?

21. Porque é que não um Gabinete de Apoio ao Investidor ou outro mecanismo da autarquia a tratar da cooperação económica internacional e qual o ponto de situação das atividades de Coimbra na Rede SESAME – rede de cooperação de negócios em quinze cidades de média dimensão em todo o globo entre eles uma cidade chinesa?

22. Qual o Porquê da Câmara não estimular a cooperação económica /empresarial entre as entidades empresariais com os países e cidades geminadas com Coimbra?

Notícia em desenvolvimento com mais declarações de Pina Prata

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