A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) conta-nos que a Polícia Municipal (PM) de Coimbra e a Polícia de Segurança Pública (PSP) efetuaram, na última madrugada, uma operação conjunta de fiscalização de bares situados no centro da cidade. A ação das duas forças policiais originou 32 contraordenações, que parece ser mais o número médio registado nas 3 operaçoesque foram levadas a cabo desde que entrou em vigor esta postura na parte de Coimbra que é património da UNESCO.
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Os 32 autos de notícia por contraordenação deveram-se a incumprimento do horário funcionamento, venda de bebidas para o exterior, atividade ruidosa e falta de limitador de som.
No total, foram fiscalizados 32 estabelecimentos que desenvolvem a sua atividade no período noturno. Apesar da coincidência de número entre contaordenações e bares ficalizados, saliente-se que, em alguns estabelecimentos, houve mais do que uma contraordenção. Inclusive, no caso de um bar, foram aplicadas as quatro diferentes contradordenações.
A operação da PM e PSP foi precedida de um “briefing” nas instalações da PM. Começou à 1h00, tendo contado, nas primeiras horas, com a presença do vereador da Câmara Municipal de Coimbra responsável pela PM, Jorge Alves. Terminou às 7h00. Foram empenhados 9 agentes da PM e igual número da PSP, 2 chefes e 1 oficial, apoiados por uma Equipa de Intervenção Rápida, com 8 elementos, também da PSP.
A CMC revela que “o desencadear deste tipo de operações terá continuidade, sem prejuízo do acompanhamento diário que é feito a esta atividade. Entre outros objetivos, nomeadamente de prevenção e sensibilização, pretende transmitir um sentimento de segurança a quem frequenta a noite de Coimbra. Procura-se ainda fazer cumprir o Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos Estabelecimentos Comerciais (n.º 345/2016).”
Esta é a terceira operação de fiscalização depois da entrada em vigor do Regulamento Municipal que tem favorecido uns operadores e prejudicados outros que tentam fazer negócio na parte de Coimbra que é património da UNESCO e postal turístico.
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Um dos que cumpre disse mesmo ao NDC que “lamenta que a CMC permita que alguns bares e discotecas continuem a fechar fora de horas”. Outro acrescenta que “a autarquia está a fomentar concorrência desleal quando não toma medidas mais enérgicas em relaçao aos prevaricadores. Um terceiro desabafa: ” estou farto de perder dinheiro porque cumpre a lei, pelo que pondera fazer como os que não ligam ao que o município diz”.
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