Coimbra
Câmara cozinha reunião para servir versão sobre refeições escolares
A Câmara Municipal de Coimbra reuniu com uma empresa fornecedora de refeições escolares, associações de pais e direcções de escolas.
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A autarquia local, que costuma convidar a comunicação para quase tudo e para nada, preferiu não dar conhecimento antecipado do encontro, mas emitiu este comunicado:
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Manuel Machado, e o vereador da Educação, Jorge Alves, reuniram-se hoje, na Sala de Sessões dos Paços do Município, com o administrador da ICA Paulo Meireles e com representantes de associações de pais e de direções de escolas. Todos concordaram pugnar pela melhoria da qualidade e quantidade das refeições escolares disponibilizadas nos estabelecimentos de ensino que são servidos pela ICA, se não antes, já no próximo mês de janeiro.
“Penso que podemos gerar aqui uma plataforma de confiança”, sintetizou Manuel Machado, que a seguir vincou: “e de melhoria!” Na opinião do autarca, a reunião entre as partes constituiu “um passo importante” e “o conjunto de problemas aqui inventariados são resolúveis”. No entanto, apesar de “mais otimista”, Manuel Machado avisou que “não abranda os circuitos municipais de supervisão e acompanhamento”.
“Admitimos que há falhas na distribuição”, começou por reconhecer Paulo Meireles. O responsável aludiu, no entanto, à adoção de medidas concretas, caso do reforço das áreas de confeção e supervisão da ICA com mais pessoas. Referiu também a adoção de mais medidas de “correção e acompanhamento”.
Perante as queixas apresentadas pelos pais, o administrador da ICA garantiu: “Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance [para melhorar], não olhamos a meios.” O administrador deixou também garantias de que, doravante, as refeições deverão originar menos motivos de queixa. “Da nossa parte há um único objetivo: a satisfação do utilizador final, que são as crianças, que têm uma prioridade absoluta inquestionável”, afirmou, insistindo: “Os vossos filhos podem confiar na empresa, podem comer à vontade.”
Paulo Meireles agradeceu a “colaboração” e as “críticas” dos pais e adiantou uma explicação para, por vezes, se dizer que “a comida não sabe a nada”. Segundo o responsável, por orientação da Administração Regional de Saúde (ARS), a empresa foi obrigada a reduzir bastante o sal que usa na confeção dos alimentos, de uma proporção de 0,8/0,9, o habitual nas casas portuguesas, para 0,2, que é o recomendado pela ARS.
Conheça o caso:
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http://www.noticiasdecoimbra.pt/camara-insinua-vai-dar-umas-reguadas-ica/
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