Tele-Saúde: Vector estratégico do SNS, acessibilidade, qualidade dos cuidados e sustentabilidade”, foi o tema do V Encontro de Telemedicina que decorreu no dia 30 de setembro, sexta-feira, em Conímbriga. Uma iniciativa da Associação Portuguesa de Telemedicina (APT) que reuniu responsáveis políticos, decisores institucionais, profissionais de saúde e informáticos.
Discutiu-se a situação actual, a visão futura, procuraram-se os caminhos para lá chegar e elencaram-se factores críticos de sucesso. Nomearam-se as vantagens da Telemedicina, como a equidade do acesso e os benefícios financeiros, alertou-se para questões de ordem ética e de segurança.
Fernando Araújo, Secretário de Estado Adjunto e da Saúde , considerou a Telemedicina “uma área extremamente importante para o desenvolvimento do SNS”, que permite “aproximar as pessoas da saúde”.
Considerando ainda que isso é possível com redução de custos, nomeadamente de transportes, alargamento das acessibilidades, fomentando a criação de “uma rede eficaz e com uma menor despesa” de que é exemplo a prática da APT. Neste contexto, a APT constitui-se como um parceiro indispensável, nas palavras do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, na criação de um Centro Nacional de Tele-Saúde, resolução aprovada em Conselho de Ministros no passado dia 15 de Setembro, “fruto de uma enorme experiência no terreno, com uma enorme eficiência e capacidade de resolver”.
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Agostinho Almeida Santos, no discurso de homenagem a António Arnaut, nos 37 anos passados sobre a publicação da Lei do SNS, referiu as “muitas conquistas, muitos progressos, mas outras tantas inquietudes e mesmo perversões”. O presidente da Assembleia Geral da APT, indicou mesmo que “para evitar o retrocesso do SNS, para além de outras medidas é preciso implementar e credibilizar a Telemedicina.” Tendo realçado “a redução de custos, eficácia de procedimentos e satisfação dos cidadãos”.
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