Coimbra

Festejos e ofertas ao pessoal inquinaram as contas da empresa municipal Águas de Coimbra

Notícias de Coimbra | 7 horas atrás em 25-04-2025

Um documento do Tribunal de Contas, a que NDC acaba de ter acesso, diz que as contas da AC referentes a 2022 “não reúnem condições para serem objecto de homologação”.

Um “projecto de juízo” da autoria de três auditores alude, por exemplo, a “despesas que não cabem no âmbito do objecto social” da empresa pertencente à Câmara Municipal de Coimbra (CMC).

Neste contexto, avultam encargos em montante aproximado a 23 mil euros (12 500 para ofertas ao pessoal, 4 770 para jantar de Natal, 2 700 para um magusto e 3 000 para um convívio).

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O documento remetido à sociedade municipal pelo Tribunal de Contas recomenda que as despesas autorizadas se limitem ao “âmbito do objecto social da empresa”.

Em 2021, cujos 10 primeiros meses correspondem ao final do mandato de Manuel Machado na Câmara de Coimbra, a conta de gerência da AC apresentou um resultado negativo de 1,20 milhões de euros; em 2022, houve um resultado positivo de 2,11 milhões de euros.

Embora a CMC liderada por José Manuel Silva tenha entendido não proceder a transferência de capital, invocando a recuperação operada, o TC conclui pela obrigatoriedade da mesma.

Foi imediatamente impossível obter uma reacção da AC.

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