O vereador da CDU, Francisco Queirós, divulgou terça-feira as queixas que lhe foram feitas no território da União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas.
Na intervenção antes da Ordem do Dia, o autarca lembrou a intervenção feita em 2021 na intersecção
da Avenida do Lagar e Rua Rui Braga Carrington da Costa (rotunda ao fundo do supermercado Lidl).
Nesse ano, recorda, a União de Freguesias de Santa Clara “erigiu uma estátua evocativa da santa que dá nome à freguesia”.
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Segundo o vereador da CDU, um munícipe deu-lhe conta de “que é possível a todos ver o estado de degradação em que se encontra atualmente esse monumento que qualifica como, cita-se, “grotesco””.
“Entretanto decorreram novas intervenções neste espaço, por parte da mesma União de Freguesias, tendo sido arrancados diversos ciprestes e outros arbustos, aparentemente para dar lugar a novas estruturas de cimento, cujo formato ainda se desconhece, mas que “– a julgar pelo precedente de 2021 – se presume bizarro””, afirmou.
Nessa mesma intervenção, o munícipe, citado por Francisco Queirós, refere que “num bairro que necessita desesperadamente de árvores e zonas verdes, opta-se pela erradicação de vegetação existente para abrir caminho à betonização”.
“O contraste entre a necessidade e a escolha feita é gritante. A autonomia das freguesias, embora fulcral para a gestão de proximidade, não implica liberdade irrestrita sobre o espaço público. Tal interpretação descuraria a necessidade de mecanismos institucionais que salvaguardem o interesse geral, prevenindo uma “tirania da maioria” local””, frisa.
O vereador da CDU afirma que “a obra em causa é da responsabilidade da União de Freguesias, porém, entende que é seu dever transmitir as opiniões e reflexões dos munícipes relativamente a intervenções num espaço público, que é afinal da cidade e de todos os conimbricenses”.
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