Economia

Polo do IEFP da Figueira da Foz será um dos pilares da estratégia nacional

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 horas atrás em 21-04-2025

 O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) pretende fazer do futuro polo de formação da Figueira da foz, no distrito de Coimbra, que se encontra a concurso, um dos pilares da sua visão estratégica nacional.

Até dia 29 decorre o prazo para a entrega de propostas para a construção de um polo de formação naquela cidade, no antigo “Sítio das Artes”, onde chegou a funcionar a Universidade Internacional, com o preço base de 3,7 milhões de euros (sem IVA) financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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“Esta intervenção encontra-se em fase de concurso público para lançamento de empreitada e pretende ser um dos pilares da visão estratégica nacional do IEFP, no qual se materializa uma política pública centrada na valorização das pessoas e no desenvolvimento sustentável”, salientou aquele organismo, numa resposta escrita à agência Lusa.

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O projeto “permitirá a instalação de postos de formação em áreas cruciais para as pessoas e as empresas, com as devidas condições ao nível de instalações, equipamentos, recursos humanos e, muito importante, de planificação e gestão da formação”.

“Em setores onde pretendemos desenvolver respostas, como a Metalomecânica, Indústrias Agroalimentares, Eletricidade e Energia, Hotelaria e Restauração, a estabilidade e a qualidade das ações permitirão captar pessoas, gerar confiança e satisfação das entidades empregadoras”, sublinhou o IEFP.

O Centro de Emprego da Figueira Foz abrange mais três concelhos – Soure, Mira e Montemor-o-Velho – e é o quinto maior da região em termos de número de desempregados inscritos (3.717 no final de fevereiro).

Segundo o IEFP, trata-se de um território “com elevado dinamismo e capacidade empresarial, em setores tão diversificados como a metalomecânica, agroalimentar, construção civil, turismo e energia”, cujas necessidades de formação têm sido asseguradas pelo Centro de Emprego e Formação Profissional de Coimbra, com recurso a instalações que não são próprias.

Esta situação, segundo aquele organismo, tem criado dificuldades e limitações, sobretudo porque representa “um custo elevado e instabilidade ao nível da existência de espaços com as devidas condições”, além da dispersão, dificuldade de acolhimento e acompanhamento e de planificar e responder a necessidades existentes ou emergentes.

O futuro polo de formação do IEFP na Figueira da Foz vai ficar instalado no “Sítio das Artes”, no âmbito de um contrato de comodato assinado com o município em fevereiro de 2020, por um período de 50 anos.

Após a consignação, as obras têm um prazo de execução de 300 dias.

Devido ao atraso no processo, a Câmara liderada por Pedro Santana Lopes chegou, em 2022, a ponderar suspender o acordo para instalar naquele local o campus da Universidade de Coimbra, que acabou por se fixar na Quinta das Olaias.

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