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Antigo Centro de Saúde da Lousã dá lugar a …

Notícias de Coimbra | 6 horas atrás em 21-04-2025

A Lousã verá em breve concretizado um antigo anseio: a instalação de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados no concelho.

A Fundação ADFP anunciou a abertura de um concurso público internacional para a reabilitação do antigo Hospital de São João, num investimento previsto de 5,9 milhões de euros.

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A obra, agora viabilizada com financiamento governamental, permitirá a criação de 100 camas, das quais 57 serão destinadas a uma Residência para Pessoas Idosas, dando continuidade ao projeto iniciado pela Santa Casa da Misericórdia. As restantes 43 camas integrarão a unidade de convalescença, destinada a doentes em recuperação após tratamentos hospitalares, sobretudo do Hospital da Universidade de Coimbra, que ainda não estejam em condições de regressar ao domicílio ou a estruturas com cuidados menos intensivos.

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O edifício será alvo de uma ampliação, ficando com uma área total de 4.550 metros quadrados. Entre as melhorias previstas está a inclusão de uma piscina interior aquecida, que visa complementar os cuidados prestados aos utentes.

Apesar do avanço agora anunciado, a Fundação lamenta os atrasos no processo. Recorda que a candidatura inicial, apresentada à ARS do Centro durante o governo de António Costa, foi chumbada com o argumento — considerado infundado pela instituição — de que a Lousã não necessitava de cuidados continuados. “Se a proposta não tivesse sido rejeitada, a unidade estaria neste momento praticamente concluída e pronta a receber doentes”, refere a Fundação em comunicado.

A instituição acusa ainda o anterior executivo e a ARS de Coimbra de terem travado deliberadamente o projeto, apontando episódios de alegada perseguição a iniciativas da Fundação nas áreas da saúde e da agricultura.

As obras deverão estar finalizadas em 2026. A Fundação espera agora que o concurso internacional decorra sem entraves, permitindo a rápida adjudicação e arranque dos trabalhos. Aponta ainda críticas à gestão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), lançado em 2021, considerando que o mesmo sofreu atrasos significativos na sua execução.

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