O ex-presidente da AAC Luís Parreirão pisou, esta semana, o palco da “alta roda” do futebol português ao assistir à investidura de Reinaldo Teixeira no cargo de presidente da Liga.
Já aqui foi dado testemunho da vocação do jurista e gestor para a modalidade de tiro aos pratos; coisa que por estas bandas se lhe não reconhecida era a inclinação pelos bastidores do desporto-rei.
Não se trata de vocação tardia; trata-se do fim de um interregno de mais de 40 anos. Em 1983, Parreirão deu o pontapé de saída num ciclo de cinco vitórias do Projecto C (JS) no seio do movimento associativo estudantil de Coimbra.
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Na altura, a AAC tinha acabado de restabelecer a Secção de Futebol, detentora do primeiro troféu da Taça de Portugal (1939) e vice-campeã nacional na época de 1966-67.
Durante um período de 10 anos (1974-84), o futebol da Briosa ao mais alto nível foi representado pelo emblema do Clube Académico de Coimbra. Por ocasião da presidência da Associação Académica de Coimbra subsequente à de Luís Parreirão, Ricardo Roque apadrinhou a criação de um organismo autónomo “sui generis”, AAC/OAF, que, mais tarde, se tornou a entidade proprietária da sociedade desportiva Académica – SDUQ (criada para disputa das competições profissionais do desporto-rei).
Afinal, o ‘bichinho’ futebolístico do Luís, que foi secretário de Estado nos governos de António Guterres e líder distrital do PS/Coimbra, hibernou durante dezenas de anos…
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