Muitos portugueses sonham com a casa ideal, no entanto, nos dias que correm, é cada vez mais difícil encontrar um imóvel que esteja dentro do orçamento definido e que seja tal e qual como sonhamos.
Assim sendo, uma boa alternativa pode ser comprar uma casa que necessite de algumas melhorias e realizar obras para adaptá-la às suas necessidades e torná-la mais confortável. Se esta pode ser uma boa solução para si, a UCI dá-lhe 5 dicas indispensáveis para que tire maior proveito deste processo.
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1. Liste todas as intervenções necessárias e defina prioridades: Antes de mais, é importante que analise cuidadosamente o imóvel, se possível consultando alguns especialistas (canalizadores, eletricistas ou empreiteiros, por exemplo) que sinalizem questões mais urgentes que deva tratar rapidamente. Mas considere também aquilo que é importante para si em termos estéticos, de conforto e organização do espaço.
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Feito esse levantamento, defina prioridades para, caso não consiga avançar com todas as intervenções nesta fase, garantir que pelo menos aquilo que é mais importante fica tratado. Com estes dados será mais fácil pedir orçamentos e tomar decisões.
2. Perceba qual é o seu orçamento: Definidas as necessidades em termos de obras, é preciso perceber quanto custarão e quanto será realista para si gastar. Tenha em conta que, tratando-se de obras, é importante ter uma margem, ou seja, o valor das obras deve ficar abaixo do valor que pode gastar, para garantir que tem como fazer frente a eventuais derrapagens. No estudo “Obras em Casa” realizado pela UCI, junto de 608 pessoas que tinham feito obras em casa nos últimos 18 meses, é apontada uma derrapagem média de 13,2% do valor real das obras face ao previsto em orçamento, portanto tenha essa questão em conta. E se não tem capitais próprios, o próximo ponto vai-lhe interessar.
3. Contrate o crédito para obras juntamente com o crédito habitação: Outro dado relevante do mesmo estudo aponta para que 87% dos portugueses tenham recorrido apenas às poupanças para fazer as obras em casa, o que levanta uma questão essencial: a realização de obras essenciais está a ser adiada por falta de capital?
Se é esse o seu caso, importa destacar que há entidades, como a UCI, que disponibilizam soluções de financiamento para obras associadas ao crédito habitação que, por exemplo, permitem aceder ao capital para obras com a mesma taxa de juro do crédito habitação (que é mais baixa do que a aplicada a crédito pessoal) e ir recebendo o valor das obras por tranches, pagando a prestação apenas em função do valor já libertado. Desta forma, não precisa de adiar obras importantes e pode ter acesso ao capital com melhores condições do que se fosse contratar apenas um crédito para obras.
4. Aumente a eficiência energética da sua casa: Se vai fazer obras, pense a longo prazo e não se fique por pintar umas paredes e alterar algumas divisões, olhe para o Certificado Energético da sua casa e perceba que intervenções são recomendadas no documento para que possa melhorar a eficiência energética e reduzir as faturas de energia.
Essas melhorias podem passar pelo isolamento de paredes e coberturas, a instalação de janelas eficientes ou até de painéis solares, e, além de poderem gerar poupanças de energia, vão proporcionar um maior conforto do lar (sobretudo térmico), valorizar o imóvel e reduzir o impacto do mesmo no ambiente.
E este tipo de obras pode até permitir aceder a vantagens em termos de financiamento: seja através do Fundo Ambiental, que permite recuperar parte do investimento feito; ou até permitir acesso a financiamento bancário com condições especiais. No caso da UCI, por exemplo, os clientes que optem por um crédito para comprar casa e obras e que, como resultado das obras, melhorem a 30% a eficiência energética da sua casa, têm acesso a uma bonificação de 0,1% no crédito habitação.
Quando não estiver a gelar em casa no inverno ou a tentar sobreviver a um calor insuportável no verão, vai agradecer ter tomado esta decisão.
5. Torne a sua casa mais sustentável: Já que vai realizar obras, opte por materiais ecológicos, como tintas sem químicos nocivos, isolamento em cortiça ou madeira certificada. Tenha em conta a proveniência (prefira produtos locais autóctones, ou seja, que sejam tradicionalmente produzidos em regiões mais próximas) e também o impacto ambiental da produção/extração desses produtos. Além de tornar o seu imóvel mais sustentável e diminuir o impacto ambiental, pode melhorar a qualidade do ar interior e, consequentemente, a sua qualidade de vida.
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