Já passaram 14 anos desde que Lady Gaga lançou “Judas”, uma das músicas mais marcantes da sua carreira. O tema foi divulgado a 15 de abril de 2011, coincidindo com a Semana Santa — um dos períodos mais sagrados para os cristãos —, o que gerou grande controvérsia.
A Igreja Católica, incluindo figuras próximas do Vaticano, não tardou em manifestar o seu desagrado, acusando a artista de desrespeito e blasfémia.
A canção, que integra o álbum Born This Way, faz referência a Judas Iscariotes, o apóstolo que traiu Jesus Cristo. Na letra, Gaga canta sobre a dualidade entre o amor e a traição, numa narrativa que mistura simbolismo religioso com metáforas emocionais. A artista descreveu “Judas” como uma reflexão sobre “apaixonar-se pelo homem errado repetidamente” e sobre a importância de “honrar a escuridão interior para encontrar a luz”.
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A controvérsia intensificou-se com o videoclipe, onde Gaga aparece representada como uma figura semelhante a Maria Madalena, envolvida num triângulo amoroso entre Jesus e Judas. O vídeo, recheado de imagética cristã reinterpretada, foi considerado provocador por muitos líderes religiosos, que o acusaram de banalizar temas sagrados e ferir sensibilidades.
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