A Pampilhosa da Serra comemorou esta quinta-feira, 10 de abril, o seu feriado municipal com uma cerimónia no Mercado Municipal, marcada por discursos que apontaram ao futuro do concelho e por desejos de investimentos estruturantes.
A sessão contou com a presença do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, e do Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal sublinhou o simbolismo da data, classificando-a como “um dia que não é apenas de celebração, mas também de compromisso com o futuro”.
Jorge Custódio destacou a conclusão da primeira fase da requalificação da Estrada Nacional 344, uma obra há muito desejada pela população local.
PUBLICIDADE
“A conclusão da 1.ª fase de requalificação da Estrada Nacional 344 foi ambicionada durante anos pelos Pampilhosenses”, afirmou o autarca, acrescentando que “o anterior Governo foi sensível a essa ambição”. Percebeu que esta obra era essencial para o desenvolvimento do concelho e da região, daí ter sido apelidada por Estrada da Coesão”.
A intervenção, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), implicou também um esforço significativo da autarquia. “Esta requalificação foi um investimento estruturante, integrada no PRR, mas que exigiu também à Câmara Municipal um notável esforço financeiro, administrativo e logístico”, destacou Jorge Custódio.
O edil revelou ainda que a autarquia pretende avançar com a segunda fase da obra, desde o cruzamento da Maria Gomes até à Ponte da Amoreira. “O projeto está pronto!”, assegurou.
Para Jorge Custódio, esta ligação rodoviária tem um valor estratégico: “Na Pampilhosa da Serra, a distância não se mede em quilómetros, mas sim em tempo. A concretização da 2.ª fase da requalificação da EN 344, bem como a requalificação do troço da EN 112 na Pampilhosa, são importantíssimas para encurtar esse tempo, com mais segurança, mais eficiência, mas sobretudo com mais justiça territorial.”
Durante a cerimónia, o autarca anunciou também a assinatura de um contrato com a Florestgal, S.A., no âmbito da gestão e transformação da paisagem. “Este contrato prevê a execução, por parte do Município, da transformação de 100 hectares que antes eram de eucalipto, mato e solo florestal abandonado, em socalcos com plantação de vinha”, explicou. O investimento permitirá um encaixe de 900 mil euros para a autarquia.
Num tom mais informal e dirigido aos governantes, lançou ainda um repto: “Permitam-me que lhes lance um desafio e os convide para uma experiência certamente invulgar neste tipo de comemorações. Mas como já perceberam, nós somos diferentes. Quero desafiá-los a calçar umas botas e a ir para o terreno.”
Referia-se à plantação das primeiras cepas do novo projeto vitivinícola. “Caso aceitem, irão ficar na nossa história coletiva”, afirmou.
(Em atualização)
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE