O sorteio foi realizado terça-feira no Tribunal de Coimbra.
Perante alguns dos representantes das forças políticas que concorrem ao círculo eleitoral de Coimbra, foi sorteada a ordem em que irão surgir no boletim de voto no próximo dia 18 de maio.
De acordo com o sorteio para o círculo eleitoral de Coimbra, a ordem é a seguinte: Partido Popular Monárquico (PPM); Livre; Partido Socialista (PS); Alternativa Democrática Nacional (ADN); AD – Coligação PSD/CDS-PP; Volt Portugal; Juntos pelo Povo (JPP); PAN – Pessoas, Animais e Natureza; Chega; Ergue-te; Iniciativa Liberal (IL); Coligação Democrática Unitária (CDU); Bloco de Esquerda; Nova Direita e Reagir Incluir Reciclar (R.I.R.).
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Desta forma, quis o sorteio que ADN e AD ficassem muito próximos no boletim de voto. Apesar da AD já não ser Aliança Democrática, devido ao chumbo do Tribunal Constitucional e pelo facto do PPM não integrar essa coligação passando a denominar-se AD – Coligação PSD/CDS-PP, a proximidade das suas siglas pode voltar a criar confusão na hora do voto tal como aconteceu em 2024.
Recorde-se que, no dia 10 de março de 2024, o partido de Bruno Fialho cresceu 900 por cento nas urnas, somando mais de 100 mil votos a nível nacional.
Na campanha e durante a ida às urnas, Luís Montenegro alertou para uma possível confusão nas siglas e pediu à Comissão Nacional de Eleições (CNE) um esclarecimento devido a “inúmeros relatos” de votos por engano.
Em resposta, a comissão assegurou que esses foram casos “muito pontuais” e reiterou a normalidade com que decorreu o sufrágio.
Por sua vez, o ADN decidiu apresentar queixa à CNE contra a AD, criticando a publicidade através dos meios de comunicação com “a desculpa” de alegados enganos entre as duas forças políticas e acusando a coligação de interferência eleitoral.
Um ano depois, as duas siglas ficam juntas no boletim de voto que irá ser apresentado aos eleitores em todo o distrito de Coimbra.
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