Portugal
Instituto de medicina legal vai ter veículos para gestão de catástrofes

Imagem: Depositphotos
O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses vai passar a ter veículos para a gestão de catástrofes, com laboratório móvel e transporte de cadáveres refrigerado, anunciou hoje o presidente, Francisco Corte-Real.
“Vamos ter, pela primeira vez na história da medicina legal portuguesa, veículos para gestão de catástrofes, com um laboratório móvel, com um veículo para transporte de cadáveres refrigerado e veículos para transporte de amostras”, disse Francisco Corte-Real na inauguração da primeira Unidade de Imagiologia Forense, em Coimbra, adiantando que se trata de um investimento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“O PRR tem permitido ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Florenses um grande desenvolvimento, não apenas nesta área [Imagiologia Forense], mas também, por exemplo, na unidade de catástrofes, onde vamos ter uma base de dados de pessoas desaparecidas, para identificação de pessoas”, informou.
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De acordo com Francisco Corte-Real, todos estes investimentos, no montante global de 11,1 milhões de euros, permitem que Portugal passe a estar ao nível do que de melhor se faz nesta área em termos mundiais.
O presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses referiu ainda que está a ser iniciado também um projeto de inteligência artificial em áreas forenses.
“A evolução é absolutamente marcante e permite-nos uma segurança muitíssimo maior do que aquilo que fazíamos antes”, afirmou.
A primeira Unidade de Imagiologia Forense da Delegação do Centro do Instituto, tal como as Unidades de Imagiologia Forense das delegações do Norte (Porto) e do Sul (Lisboa), estão a ser dotadas de equipamentos de tomografia computorizada, angio-TC e ressonância magnética.
Contam ainda com radiografia portátil, ortopantomografia, ‘scanners’ de lâminas de anatomia patológica, scanners 3D de luz estruturada, sistemas ALS (alternative light source) – fotografia UV ou IV e luzes forenses.
O investimento nas três unidades de imagiologia forense ronda os 6,5 milhões de euros.
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