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Adeus, GPS! Nova tecnologia promete mudar o mundo da navegação

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 horas atrás em 07-04-2025

Imagem: depositphotos.com

O GPS, durante décadas, tem sido o sistema de navegação por excelência, permitindo localizar com precisão pessoas e objetos em qualquer parte do mundo. No entanto, apesar da sua ampla utilização, esta tecnologia não é infalível: o seu desempenho pode ser comprometido por obstáculos físicos como edifícios altos ou montanhas, pela qualidade dos dispositivos que a utilizam ou até por falhas na rede de satélites.

Mas uma nova tecnologia está a ganhar destaque e pode pôr fim à dependência do GPS: trata-se da navegação quântica.

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Impulsionada pelas limitações do sistema tradicional, a Boeing desenvolveu uma inovadora solução baseada em princípios da física quântica. Em 2024, a empresa realizou com sucesso um voo autónomo utilizando apenas esta nova tecnologia, sem qualquer apoio do GPS.

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Ao contrário do sistema atual, que depende de sinais emitidos por satélites em órbita, a navegação quântica assenta na medição extremamente precisa de movimentos e acelerações através de sensores quânticos. Estes sensores analisam o comportamento de átomos individuais para determinar a posição com um grau de exatidão nunca antes alcançado, dá conta o Leak.

A chave está na interferometria atómica, uma técnica que permite aos sensores detectar variações de movimento ao nível subatómico. Através de uma Unidade de Medição Inercial quântica, equipada com três sensores distintos, é possível calcular a posição de um objeto com precisão milimétrica, mesmo em ambientes onde o GPS falharia completamente.

Entre as principais vantagens desta tecnologia destacam-se a total independência de sinais externos, a resistência a interferências e a fiabilidade mesmo em condições extremas. Os primeiros testes estão a decorrer nos Estados Unidos e, caso os resultados se confirmem, poderemos estar perante uma verdadeira revolução na forma como nos deslocamos seja por ar, terra ou mar.

Se até agora o GPS era considerado insubstituível, tudo indica que o seu reinado poderá estar a chegar ao fim.

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