Na passada sexta-feira, 4 de abril, ocorreu uma tentativa de fuga na cadeia de Viseu. Os guardas prisionais descobriram que cinco reclusos, todos em prisão preventiva, estavam a escavar um buraco na parede da cela.
O plano de evasão envolvia a utilização de uma barra de ferro retirada de uma das camas para cavar uma parede, com o objetivo de ultrapassar as vedações do estabelecimento prisional e escapar.
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Entre os envolvidos no plano estavam dois dos três ingleses detidos no final de fevereiro, após sequestrarem um intermediário financeiro em São Pedro do Sul. Os britânicos, que haviam viajado para Portugal para recuperar milhões de dólares em produtos financeiros, estavam em prisão preventiva na cadeia de Viseu. Juntamente com os dois ingleses, estavam também um recluso de nacionalidade turca e dois romenos, todos suspeitos de crimes de roubo, informa o Jornal de Notícias.
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A tentativa de fuga foi descoberta após uma busca dos guardas prisionais. Não se sabe há quanto tempo os reclusos estavam a trabalhar na escavação, nem qual seria o seu plano para ultrapassar os múltiplos muros e vedações que protegem a cadeia de Viseu. Contudo, a descoberta do plano levou à transferência imediata dos cinco reclusos para outros estabelecimentos prisionais, nomeadamente para a cadeia de Custóias, em Matosinhos, e para a prisão anexa à Polícia Judiciária do Porto. A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) indicou que os reclusos serão posteriormente encaminhados para secções de segurança mais rigorosas, como as de Paços de Ferreira e Monsanto.
Este incidente levanta questões sobre a segurança nas cadeias portuguesas e a capacidade do sistema prisional para prevenir a ocorrência de tentativas de fuga.
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