A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra realizou esta sexta-feira, 28 de março, um simulacro de incêndio no Serviço de Patologia Clínica, localizado no Edifício S. Jerónimo, no Polo dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
A iniciativa tem como objetivo testar a eficácia e a coordenação do Plano de Emergência Interno (PEI), bem como avaliar os tempos de resposta dos diversos intervenientes, tanto internos como externos.
O exercício contou com a participação de cerca de 50 pessoas e insere-se no âmbito das ações de Segurança Contra Incêndios e do PEI da ULS de Coimbra. O cenário previsto incluiu a simulação de um incêndio no armazém do piso 2, a evacuação de quatro funcionários, dois dos quais inconscientes, e a dispersão de fumos para o piso 4, levando à evacuação preventiva da área de espera, considerada zona de refúgio.
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O simulacro foi dividido em cinco fases. A primeira foi a deteção e alerta com a identificação do incêndio, ativação do alarme e notificação do Posto de Segurança. Intervenção e comunicação com a atuação da equipa de primeira intervenção e contacto com entidades externas.
Seguiu-se a evacuação interna e externa com transporte dos feridos para áreas seguras e evacuação de utentes e visitantes do piso 4. Decorreu a reunião do grupo de Gestão de Crise e foi feita a análise da ocorrência e coordenação da resposta. E, por fim, foi feita a identificação de oportunidades de melhoria e elaboração de relatórios.
O Delegado de Segurança da ULS de Coimbra destacou que os simulacros são uma exigência legal no âmbito das medidas de autoproteção contra incêndios e que este exercício teve como principal objetivo avaliar a capacidade de resposta interna e a comunicação com os meios externos.
“Temos trabalhado de forma colaborativa com o município e com as entidades de proteção civil na reavaliação dos planos de emergência externa. Hoje, testámos a resposta interna prevista no PEI e a forma como este plano se articula com os serviços de emergência, desde a ativação do pedido de socorro via 112 até à chegada e intervenção das equipas no local”, explicou Alberto Adrêgo.
Segundo o responsável, apesar da boa coordenação entre as equipas, os testes permitem sempre identificar vulnerabilidades e aspetos a melhorar. “É isso que procuramos: detetar falhas, mitigá-las e melhorar os nossos procedimentos”, acrescentou.
Carlos Lopes, vereador da autarquia com o pelouro da Proteção Civil reforçou a importância destas iniciativas para fortalecer a cultura de proteção civil e segurança na cidade. “Estas dinâmicas são essenciais para garantir que estamos preparados para qualquer eventualidade. A colaboração entre o município, a ULS de Coimbra e as várias entidades envolvidas tem sido fundamental para reforçar a cultura de proteção e segurança de todos os cidadãos”, sublinhou.
O simulacro foi mais um passo no compromisso da ULS de Coimbra em garantir a segurança de trabalhadores e utentes, especialmente num contexto hospitalar onde muitas pessoas têm mobilidade reduzida e necessitam de assistência rápida e eficaz em caso de emergência.
O exercício envolveu a participação de diferentes entidades, incluindo o Centro de Operações Norte da PSP (CONORD), o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM e os Bombeiros Sapadores de Coimbra, Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes. A PSP e a Polícia Municipal também tiveram um papel fundamental na gestão do trânsito e na garantia da acessibilidade para os meios de socorro.
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