O Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho recebeu no sábado, dia 22 de março, a apresentação pública do vencedor da 3.ª edição do Prémio Literário Carlos Carranca, que este ano foi atribuído à obra “Como se escrever fosse respirar” de Álvaro Giesta, pseudónimo de Fernando Almeida Reis.
Na sessão Henriqueta Oliveira, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Lousã, enalteceu a alma lousanense de Carlos Carranca, um humanista que deixou um grande legado no concelho.
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“Este prémio, além de homenagear o poeta, pretende também incentivar a produção literária a criativa, o gosto pela escrita e pela lusofonia”, disse a responsável, salientando que a iniciativa se insere nas políticas culturais, da promoção do livro e da leitura feitas pelo Município da Lousã.
“Ler é a grande forma de cada um de nós se emancipar e ser mais livre, e, certamente, de dar um maior contributo para o mundo”, avançou também a Vice-Presidente.
A apresentação e análise da obra coube a Maria Toscano, membro do júri e que também é composto por António Vilhena, Fernanda Redondo, Isabel Ponce de Leão e José António Franco.
O vencedor desta edição, Fernando Almeida Reis, natural de Vila Nova de Foz Côa, é autor de 16 obras, dedicando-se não só à poesia como à ficção e ensaio. Além disso, desenvolve atividade nas áreas da edição gráfica e coordenação literária, sendo também jornalista independente.
Pelo número de participações e qualidade dos trabalhos entregue, os membros do júri decidiram atribuir três menções honrosas aos pseudónimos “Estevão”, de Isidro dos Santos Alves (Sintra), “John V.”, de João Manuel Vieira Rasteiro (Coimbra) e “Passageiro do Tempo”, de José Fernandes de Matos (Guimarães).
O encerramento da sessão coube a Rosa Júlio, esposa do poeta homenageado, que destacou a ligação de Carlos Carranca à Lousã, relembrando o marido como um “professor, pensador e divulgador incansável da cultura coimbrã, defensor da língua e da cultura portuguesas”.
Após a apresentação pública seguiu-se um momento musical protagonizado por Álvaro e Eduardo Aroso e do Grupo de Fados “Raízes de Coimbra”. À semelhança de outras edições, a iniciativa terminou com uma tertúlia.
Recorde-se que o Prémio Literário Carlos Carranca foi concebido em memória do poeta que lhe dá nome, tendo o Município da Lousã decidido a sua criação como uma forma de o homenagear.
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