Coimbra

PCP não querer trabalhadores temporários no CHUC

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 25-07-2016

O Grupo Parlamentar do PCP afirma que teve “conhecimento de que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem em curso um processo de contratação de empresas de prestação de serviços para realizar trabalho que carece de médicos especialistas em Anestesiologia”.

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CHUC

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Veja o comunicado do PCP:

O Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento de que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem em curso um processo de contratação de empresas de prestação de serviços para realizar trabalho que carece de médicos especialistas em Anestesiologia.
A confirmar-se, trata-se de um recurso ilegítimo a trabalho temporário porque se trata de suprir funções e postos de trabalho permanentes, num contexto em que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra não dispõe de um quadro de anestesistas que satisfaça as suas necessidades reais.
Além disso, é uma opção que produzirá efeitos nefastos, pois impede a constituição de equipas bem treinadas e com hábitos de trabalho conjunto, o que seria certamente mais benéfico para utentes e profissionais. A solução não pode passar pelo recurso a trabalhadores com vínculo precário como forma de responder a necessidades permanentes.
O caminho a seguir deve passar pela abertura das vagas hospitalares que forem necessárias para colmatar a carência de médicos anestesiologistas no CHUC. O PCP considera inaceitável a precariedade no trabalho, verdadeiro motor de instabilidade e injustiça social que compromete de forma decisiva o desenvolvimento e o perfil produtivo do país. A precariedade não é uma inevitabilidade e o emprego com direitos representa, simultaneamente, condição e factor de progresso e justiça social.

O Grupo Parlamentar do PCP questionou o  Ministério da Saúde sobre a situação:
O Governo tem conhecimento desta situação?

Qual o número de médicos especialistas em Anestesiologia de que dispõe o CHUC? Quantos médicos especialistas em Anestesiologia deveria ter o CHUC, por forma a dar resposta às necessidades permanentes dos seus serviços?
Em 2016, quantas cirurgias foram transferidas do CHUC para os hospitais privados da região e qual o montante pago para a sua realização?
Das cirurgias eventualmente transferidas, quantas se relacionam com a falta de médicos especialistas em Anestesiologia?

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