Um estudo hoje publicado sugere que a bactéria intestinal ‘E. coli’ pode ser usada para criar plásticos biodegradáveis.
Cientistas do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul desenvolveram um processo para produzir poliesteramida (uma nova família de polímeros biodegradáveis) utilizando uma série de enzimas da ‘E. coli’.
O processo envolve a combinação de um ou mais de seis aminoácidos com um ou mais hidroxiácidos para gerar o polímero plástico.
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Após testes para otimizar o processo, os investigadores usaram a glucose como ingrediente-chave para produzir os polímeros.
Segundo os autores do trabalho, divulgado na publicação científica Nature Chemical Biology, o processo descrito pode ajudar na produção de plásticos com “propriedades térmicas e mecânicas desejáveis, utilizando recursos renováveis”.
De acordo com os cientistas, as propriedades físicas, térmicas e mecânicas testadas com a poliesteramida criada a partir da ‘E. coli’ são comparáveis às do polietileno de alta densidade, um dos plásticos mais usados, nomeadamente em tubagens, garrafas e sacos.
Os investigadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul produziram cerca de 55 gramas por litro do novo polímero biodegradável num biorreator de grandes dimensões para provar que a produção pode ser “facilmente ampliada”.
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