O presidente do PSD e primeiro-ministro admitiu hoje que será difícil explicar aos portugueses a razão das eleições antecipadas, pelas quais responsabilizou a oposição, mas assegurou que “não vai desistir” e está “para dar e durar”.
Na intervenção inicial do Conselho Nacional do PSD, que foi aberta à comunicação social, Luís Montenegro considerou que a razão principal para as previsíveis eleições antecipadas “é o sucesso do atual Governo e a popularidade do primeiro-ministro”.
“Atacar pessoalmente o primeiro-ministro é apenas um instrumento de um jogo político baixo dos que não querem discutir a realidade do país”, acusou.
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Numa reunião muito mais participada do que o habitual e que contou com a presença da ex-líder do PSD Manuela Ferreira Leite e do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro demissionário deixou um recado à oposição, um dia depois do chumbo da moção de confiança apresentada pelo Governo ao parlamento.
“Se pensam que eu em alguém momento hesitarei em continuar a dar tudo o que tenho a favor do nosso pais e do nosso projeto, não se cansem porque estou aqui para dar e durar”, assegurou.
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