Portugal

Ilha de São Miguel “abalada” por segundo sismo

Notícias de Coimbra com Lusa | 24 horas atrás em 11-03-2025

Um segundo sismo com uma magnitude de 3,4 na escala de Richter foi hoje sentido na ilha de São Miguel, no grupo Oriental dos Açores, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em comunicado, o IPMA indica que o sismo foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores às 07:33 locais (08:33 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de 25 quilómetros a sul do Faial da Terra.

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“Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de Mercalli modificada) na freguesia de Nossa Senhora dos Remédios”, segundo o IPMA.

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O abalo “foi ainda sentido com menor intensidade nas freguesias de Nordeste e Ribeira Quente”.

O sismo ocorreu após registo de um outro de maior magnitude – 5,3 segundo o IPMA e 5,1 segundo o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) – registado às 07:14 locais (08:14 em Lisboa) e com epicentro a cerca de 25 quilómetros a sul-sudeste de Faial da Terra.

Este evento de maior magnitude foi sentido “em praticamente toda a ilha de São Miguel” e também na ilha de Santa Maria, no grupo Oriental, segundo o CIVISA.

“Teve uma magnitude de 5,1 [escala de Richter] e foi sentido em praticamente toda a ilha de São Miguel. Foi onde atingiu a intensidade máxima de V/VI [escala de Mercalli Modificada], eventualmente, na zona da Povoação, e também temos indicação de que foi sentido em Santo Espírito, na ilha de Santa Maria”, disse à agência Lusa a investigadora do CIVISA Rita Carmo.

Segundo Rita Carmo, o sismo “está a ser seguido por algumas réplicas, que têm geralmente magnitude mais baixa, o que não invalida que não possam ocorrer algumas réplicas que também possam ser sentidas pela população”.

A investigadora admitiu à Lusa que eventos com esta magnitude são comuns no arquipélago dos Açores.

Fonte do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores disse à agência Lusa que até às 08:00 locais (09:00 em Lisboa) “não registou nem [situações] de danos, nem pedidos de auxílio” da população.

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