Coimbra

Socialistas consideram Plano Marshall para a Baixa de Coimbra “um nado-morto”

António Alves | 1 hora atrás em 10-03-2025

O vereador socialista José Dias considerou o Plano Marshall para a Baixa de Coimbra “um nado-morto”.

Na intervenção feita no período antes da Ordem do Dia, o autarca explicou que “as promessas veiculadas na última campanha eleitoral são as mesmas – repito: as mesmas – que foram colocadas, no dia de hoje, em cima da mesa, enquanto plano estrutural para a revitalização da Baixa. Propostas não concretizadas até agora, evidentemente”.

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O eleito socialista reconheceu que “a intenção desta apresentação era, somente, uma tentativa de dar uma prova de vida de uma planificação que, fruto do nome atribuído, se esperaria associado a um rigoroso diagnóstico, com um pacote de investimento extraordinário, fixação de objetivos, métricas e resultados e ações muito concretas e urgentes”.

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Como tal não aconteceu, José Dias disse que a apresentação feita na manhã desta segunda-feira mais não foi do que “um simples relatório de atividades, abundante em generalidades, ações prometidas (mas não cumpridas) e medidas avulsas que foram agregadas numa amálgama que pouco ou nada impactam, verdadeiramente, o problema do miolo da Baixa”.

“Em suma, este executivo apenas oferece uma mão cheia de nada à Baixa de Coimbra, qual ato de ilusionismo”, afirmou.

No seu entender, “uma prioridade desta envergadura, como é bem evidente pela atribuição do próprio nome, careceria, sempre, de um trabalho coletivo bastante alargado”, o qual não foi concretizado.

Por outro lado, criticou o facto da maioria do executivo pensar que a “convocatória dos trabalhadores municipais, à vigésima quinta hora, resolveria esta lacuna” mais não foi do que “uma utilização lamentável e abusiva dos canais internos do Município, tendo sido utilizados para pura propaganda política, num período que já podemos verificar os sinais de pré-eleitoralismo”.

José Dias aproveitou para deixar três questões à maioria relativamente a esta temática: qual o cenário de partida ao nível do número de habitantes, habitações, empresas abertas, eventos, entre outros indicadores?; Sem plano de financiamento associado, conseguem, pelo menos, referir qual a percentagem do orçamento municipal que será alocado a uma nova estratégia para a Baixa e qual o investimento total estimado para os vários anos de execução? e Quando irão detalhar cada medida?”.

“Foi uma estratégia falhada, sendo que, na nossa opinião, reforçamos que a ausência da mesma é que provocou este desfecho”, disse.

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