Da esquerda para a direita: Carlos Garrido (E.S. Alves Martins, Viseu), Carlos Fernandes (E.S. c/ 3º ciclo D. Dinis, Santo Tirso), Rita Costa (E.S. Gabriel Pereira, Évora), Filipe de Matos (E.S. c/ 3º ciclo de Vergílio Ferreira, Lisboa), Tomás Reis (Colégio Salesiano Oficinas de S. José, Lisboa, medalha de bronze) e Charlotte Frausing (guia dos estudantes portugueses).
Os estudantes portugueses não afundaram numa das mais longas Olimpíadas Internacionais de Física de que há memória, regressando desta competição mundial para estudantes do ensino secundário com uma boa prestação, conseguindo obter uma medalha de bronze. As Olimpíadas Internacionais de Física decorreram em Copenhaga, na Dinamarca, de 7 a 15 de Julho, tendo participado na competição 374 estudantes finalistas do ensino secundário, de 82 países.
Nesta prova, os jovens estudantes são convidados a demonstrar a sua preparação em Física em dois longos e difíceis exames de Física (um teórico e um experimental). O nível de conhecimentos requeridos para realizar estas provas vai muito para além do programa do secundário de Física, envolvendo por parte dos estudantes muito esforço e dedicação durante a fase de preparação.
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O vencedor absoluto desta olimpíada, que obteve a melhor classificação no conjunto dos dois testes, foi um estudante da Hungria, Attila Szabo. Foi a segunda vez que Attila ganhou esta competição, tendo-o feito também em 2012 na Estónia.
Os team-leaders que acompanharam a delegação à Dinamarca, Fernando Nogueira e Rui Travasso, fazem um balanço positivo da prestação portuguesa: “A prestação dos nossos estudantes na prova teórica foi no global melhor do que nos anos anteriores, no entanto teria sido possível obter mais e melhores prémios se o desempenho na prova experimental não tivesse piorado em relação a anos anteriores”.
Os docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) salientam que “as questões da prova teórica eram difíceis e bastante longas, exigindo criatividade e rapidez de pensamento, o que só é possível se a Física relevante para o problema estiver realmente bem apreendida. Atendendo a que a maioria dos temas abordados não consta sequer dos programas oficiais do ensino português, é sobretudo o árduo trabalho individual de preparação ao longo do ano, para além da escola, que é aqui posto em evidência. Foi pena que na prova experimental ficasse bem clara a muito deficiente preparação experimental ministrada no nosso ensino”.
A lista dos estudantes portugueses é a seguinte:
Tomás Martins de Oliveira de Albuquerque Reis, Colégio Salesiano Oficinas de S. José, Lisboa,medalha de bronze
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Filipe Manuel Andrade de Matos, E.S. c/ 3º ciclo de Vergílio Ferreira, Lisboa
Carlos Miguel Cardoso Garrido, E.S. Alves Martins, Viseu
Carlos Diogo Monteiro Fernandes, E.S. c/ 3º ciclo D. Dinis, Santo Tirso
Rita Barrocas Dias Teixeira da Costa, E.S. Gabriel Pereira, Évora
As Olimpíadas de Física são uma atividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física com o patrocínio do Ministério da Educação e da Ciência, da Agência Ciência Viva e da Fundação EDP. O treino da equipa decorreu no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, integrado nas atividades da escola Quark! de Física para jovens.
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