Região

Cantanhede avança com projeto para controle de espécies invasoras

Notícias de Coimbra com Lusa | 4 horas atrás em 03-03-2025

 O projeto Travar a Pinheirinha, que visa a erradicação e controlo de espécie exóticas invasoras e a realização de ações de sensibilização e de restauro ecológico em Cantanhede já está a ser executado, informou hoje a Câmara Municipal.

O projeto foi aprovado no âmbito do Aviso n.º 11545/2023 (Proteção e Conservação da Natureza e da Biodiversidade – Projetos de erradicação e controlo de espécies invasoras prioritárias) do Fundo Ambiental, com o objetivo de assegurar o controlo, a contenção ou a erradicação de espécies exóticas invasoras prioritárias, anunciou hoje a Câmara de Cantanhede, num comunicado enviado à agência Lusa.

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Segundo a autarquia, a iniciativa, resultante de uma candidatura submetida pelo Gabinete Técnico Florestal do Município de Cantanhede, foca nas espécies exóticas invasoras erva-pinheirinha (Myriophyllum aquaticum), cana-do-reino (Arundo donax) e várias espécies de acácia (Acacia dealbata, Acacia melanoxylon e Acacia longifolia).

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O programa irá também desenvolver ações de sensibilização para a população em geral relativamente à problemática associada à ocorrência e identificação destas espécies invasoras, bem como à identificação e preservação de espécies autóctones.

Culminará com ações de restauro ecológico, através da reintrodução de espécies nativas nos espaços intervencionados.

Travar a Pinheirinha está atualmente em execução na Lagoa dos Coadiçais (ou dos Cedros), na Lagoa do Corgo Dentro e na Vala do Pontão, na freguesia de Febres, em Cantanhede, distrito de Coimbra.

Neste momento, as atividades contemplam a remoção de erva-pinheirinha com o auxílio de uma máquina anfíbia, utilizando a mesma metodologia da intervenção na Lagoa dos Teixoeiros (freguesia de Tocha, município de Cantanhede), sendo previsível que estas ações ajudem a menorizar o impacto altamente negativo que estas espécies exóticas invasoras exercem sobre os espelhos de água e linhas de água.

“As zonas de intervenção estão incluídas na Estrutura Ecológica Municipal, que tem como principal função contribuir para o equilíbrio ecológico e para a proteção, conservação e valorização ambiental e paisagística dos espaços rurais e urbanos”, referiu a Câmara Municipal.

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