Coimbra
Coro da Ordem dos Médicos do Centro vai interpretar poema escrito pela primeira mulher licenciada em Portugal
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No dia em que a Universidade de Coimbra celebra o seu 735º aniversário, três grupos corais da cidade de Coimbra assinalam também de forma especial as comemorações dos 400 anos da canonização da Rainha Santa Isabel, Padroeira da cidade de Coimbra: O Coro da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), o “Chorus Ingenium” e o “Coro ADVOCAL” realizam um concerto no próximo dia 1 de Março, às 18:00, na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova.
Trata-se do 9º concerto que integra o Ciclo Coral e Instrumental sob a égide da Confraria da Rainha Santa Isabel e inclui canções criadas, propositadamente para a Rainha Santa (a letra e a música, ou apenas a música como o coro da SRCOM).
O Coro da SRCOM vai interpretar, entre outras, uma poesia escrita pela primeira mulher licenciada em Portugal, Domitila Miranda de Carvalho (texto que ela dedicara à Rainha Santa Isabel, agora musicado pelo maestro Paulo Bernardino). Domitila Carvalho, natural de Travanca da Feira, doutorou-se em Medicina em Coimbra, em 1904, e para além das suas atividades como docente e médica em Lisboa dedicou-se também à escrita. Antes de Medicina, licenciou-se em Matemática e Filosofia, respetivamente em 1894 e 1895.
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O espetáculo do próximo sábado, com entrada livre, faz parte do “São Rosas, Senhores!”, ciclo dedicado à Infanta de Aragão e Rainha de Portugal e que tem a coordenação-geral do Maestro Paulo Bernardino, também maestro do Coro da SRCOM. Esta iniciativa conta com a participação dos grupos corais e instrumentais da cidade de Coimbra e da sua região (cf. cartaz em anexo). Recentemente, o Coro da SRCOM atuou no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, no dia da apresentação do Menino Jesus ao templo, momento intimista que decorreu a 18 de fevereiro.
O presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Teixeira Veríssimo, destaca esta iniciativa do coro da instituição que dirige, que, desta forma e em simultâneo, acentua a importância, quer da Universidade de Coimbra como instituição de ensino de referência mundial e polo cultural, como também enaltece o papel da Rainha Isabel que, entre uma vasta obra social, mandou edificar hospitais em Coimbra, Santarém e Leiria.
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