Governo

Chega defende “outros mecanismos” para fiscalizar o primeiro-ministro

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 horas atrás em 21-02-2025

O presidente do Chega afirmou hoje que o seu partido não vai desistir enquanto “não estiver tudo esclarecido sobre a integridade do primeiro-ministro” e defendeu que o parlamento deve agora “desencadear outros mecanismos de fiscalização”.

“Senhor primeiro-ministro, o ato falhado da sua última declaração mostra bem como não quis responder a Portugal e como o parlamento terá de desencadear agora outros mecanismos de fiscalização sobre aquilo que ficou mal esclarecido em toda esta situação”, afirmou, sem concretizar quais e se vai avançar com alguma iniciativa.

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André Ventura falava no encerramento do debate da moção de censura que o Chega apresentou ao Governo PSD/CDS-PP, que foi rejeitada.

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“Não desistiremos enquanto não estiver tudo esclarecido sobre a integridade do primeiro-ministro”, afirmou.

O presidente do Chega considerou que, apesar do ‘chumbo’, a moção de censura e as mais de três horas de debate “valeram mesmo”, alegando que “é a primeira vez na História de Portugal que um primeiro-ministro é chamado ao parlamento não só nem exclusivamente pela sua governação, mas pela sua integridade e pela luta contra a corrupção”.

A moção de censura intitulada “Pelo fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave”, teve na origem a situação da empresa da qual Luís Montenegro foi sócio até junho de 2022 e que agora pertence à sua mulher e aos filhos de ambos.

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