O coletivo internacional de mulheres, que partilham experiências de violência sofrida em contextos académicos sob coordenação de Boaventura de Sousa Santos, respondeu através da sua página da internet ao texto de opinião do sociólogo numa página brasileira.
Tal como aconteceu com o docente universitário, também as vítimas explicaram ponto por ponto a relevância deste processo.
A principal novidade, de acordo com o coletivo, reside no facto do “processo de apuração feito pelo CES (…) revelou indícios suficientes das práticas de assédio sexual e moral que estamos denunciando há 2 anos”.
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As mulheres recordam que, na sequência da demissão de Boaventura de Sousa Santos, a direção do CES referiu que “o relatório do procedimento prévio de inquérito não seria dado a conhecer, nem ao público, nem às vítimas, que têm direito à informação já que participaram do processo com denúncias concretas”.
Só que, no texto de opinião publicado na página Brasil 247, Boaventura de Sousa Santos divulgou dados desse documento que, na opinião do coletivo, confirmam os resultados da comissão independente: “existem indícios relevantes da prática de atos suscetíveis de configurar a prática de assédio sexual e moral às denunciantes”.
“Quantas averiguações são necessárias para que a palavra de 10 mulheres tenha algum valor?”, questionam.
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