O homem de 25 anos, que se barricou na tarde de sexta-feira 14 de fevereiro no telhado de um prédio da rua Trindade Coelho, dirigiu-se antes de almoço na Ação Social do município.
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Segundo fonte do gabinete da vereadora da câmara de Coimbra, Ana Cortez Vaz, o indivíduo entrou no serviço de emergência social no 1.º piso do edifício da Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes (por cima da 2.ª Esquadra da PSP de Coimbra).
Aqui, terá sido abordado por funcionários da autarquia, mas este rejeitou qualquer tipo de conversa, tendo depois tido alguns comportamentos inapropriados.
Devido a esta situação, e porque se encontrava com um ferro na mão, foi pedido o auxílio da PSP de Coimbra.
Os serviços não conseguiram saber a razão que o levou a esta entrada nos serviços, bem como a sua identificação. Apenas tomaram conhecimento de quem era a pessoa quando viram as imagens do telhado mostradas pelo Notícias de Coimbra.
Segundo o Notícias de Coimbra apurou, o homem – que fez formação profissional até 2018 na Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL) – terá sido levado para a Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, ausentando-se destas instalações após as 14:00.
Segundo informações recolhidas no local, no caminho até ao prédio onde ascendeu ao telhado, apanhou algumas pedras que usou depois na parte superior do edifício. Neste local, terá retirado ainda algumas telhas do sítio.
De acordo com o Oficial de Dia da PSP de Coimbra, o alerta para esta situação foi dado às 14:40. A informação apontava para o facto de um cidadão “deambular em cima de um telhado (…) recusando-se a sair daquele local”.
Chegados ao local, os “polícias daquela zona de atuação” tentaram conversar com o homem mas o seu “discurso disconexo” levou à chamada da “equipa de negociadores do Comando Distrital da PSP de Coimbra”.
Após algum tempo de negociação, e que envolveu os psicólogos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Coimbra, o homem “desceu pacificamente do referido telhado, em segurança e acompanhado pelos polícias”.
Depois, foi colocado no interior de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Coimbra para ser avaliado pela equipa médica, “que diligenciou a sua condução à unidade hospitalar a fim de ser observado”.
No local esteve ainda a autoescada dos Sapadores Bombeiros de Coimbra. A Rua Trindade Coelho esteve cortada ao trânsito automóvel durante mais de três horas.
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