Quem passou pela Rua da Sofia, em Coimbra, durante a época natalícia, certamente reparou na bonita exposição do presépio de Cabral Antunes, que esteve em destaque na antiga loja de ferragens Augusto Neves, no nº 80.
A obra deveria ter saído de cena no Dia de Reis, a 6 de janeiro, mas, mais de um mês depois, continua firme no mesmo lugar.
A solução encontrada? Tapar a montra com papel, talvez na esperança de que, se ninguém vir, ninguém pergunta.
Mas o papel não resistiu ao tempo (ou à curiosidade dos transeuntes) e já há pequenas frestas por onde se pode espreitar.
Quem passa na rua pode vislumbrar o Menino Jesus, ali deitado, como quem espera saber se vai direto para a Páscoa ou se ainda apanha o Carnaval pelo caminho.
Se há quem desmonte o presépio logo no dia 7 de janeiro, em Coimbra a estratégia é outra: por que não prolongar a estadia da Sagrada Família? Quem sabe, talvez São José já tenha pedido residência fixa e a vaca e o burro se tenham afeiçoado ao local.
Resta agora saber até quando o presépio vai resistir. Será que teremos um Menino Jesus mascarado para o Entrudo? Ou, melhor ainda, uma passagem direta para a Semana Santa?
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