Os trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) vão fazer greve durante dois dias.
O protesto está agendado para segunda e terça-feira, 10 e 11 de fevereiro, e foi decidida em plenário de trabalhadores realizado no passado dia 14 de janeiro.
De acordo com a Direcção Regional de Coimbra do Sindicato dos Trabalhadores daAdministração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionários e Afins (STAL), “esta forma de luta tem em conta o percurso de luta destes trabalhadores e as promessas não cumpridas por parte do Presidente da Câmara de Coimbra no que diz respeito à sua valorização”.
No dia 10 de fevereiro, os trabalhadores estarão no piquete de greve a partir das 5:30 em frente aos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra.
Depois de almoço, e após uma conferência de imprensa agendada para as 14:00, os funcionários partem em desfile para a Câmara Municipal de Coimbra onde, às 15:00, “é entregue cópia de um abaixo assinado pela valorização da carreira destes trabalhadores”.
Na terça-feira, 11 de fevereiro, o piquete de greve terá inicio às 5:30 na entrada da empresa municipal, sendo que às 7:30 os trabalhadores arrancam para Lisboa onde se concentram às 10:30 no Jardim das Francesinhas (ao lado da Assembleia da República).
Após a concentração, os trabalhadores vão até à Casa Oficial do Primeiro Ministro, onde entregarão o abaixo assinado pela valorização das suas carreiras.
Para além desta solicitação, os os trabalhadores dos SMTUC lutam ainda pela atualização do subsídio de refeição para 10,50 euros diários; melhores condições de trabalho; atribuição do Suplemento de Penosidade e Insalubridade; gozo integral dos dias de férias e reposição das carreiras, índices remuneratórios e dos seus conteúdos profissionais específicos, tendo como base as existentes antes da revogação operada pela Lei n.º 12-A/2008, contribuindo para uma urgente dignificação do trabalho e valorização dos trabalhadores.
Aumento salarial não inferior a 15%, num mínimo de 150 euros, para todos os trabalhadores, com efeitos a 1 de Janeiro de 2025 e aumento do salário mínimo da Administração Pública para 1.000 euros, com efeitos a 1 de Janeiro de 2025 são outras das reivindicações.
No mesmo plenário, estão previstos mais dias de luta para as seguintes datas: 10, 11 e 12 de março; 21, 22, 23 e 24 de abril; 26, 27, 28, 29 e 30 de maio; 22, 23, 24, 25, 26 e 27 de junho; 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 de julho; 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 e 24 de agosto e 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 22 de setembro.
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