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“Rua da morte”: moradores da Pampilhosa exigem soluções para evitar mais acidentes
Imagem: DR
O acidente de segunda-feira à noite, 3 de fevereiro, numa das artérias da Pampilhosa, concelho da Mealhada, reacende a questão da segurança dos seus habitantes.
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Trata-se de uma situação recorrente na rua de Santa Marinha e que tem sido denunciada pelos moradores há largos anos, quer pela falta de inibidores de velocidade, quer pelos acidentes recorrentes.
A questão voltou a colocar-se esta segunda-feira à noite quando um veículo circulava a alta velocidade naquela artéria e perdeu o controlo, tendo “embatido contra três viaturas estacionadas, provocando estrondos que despertaram toda a vizinhança”.
Os ocupantes da viatura, que embateu nos três carros parados juntos às habitações, não sofreram ferimentos na sequência do choque ocorrido às 23:20 e que contou com agentes da GNR da Mealhada que tomaram conta da ocorrência.
Recorde-se que a rua de Santa Marinha tem sido palco de inúmeros acidentes nas últimas décadas, com os moradores a apontarem o excesso de velocidade como principal causa. Relatam que já perderam a conta ao número de veículos destruídos em despistes semelhantes e temem que, mais cedo ou mais tarde, a situação resulte numa tragédia maior.
Em nota de imprensa, os moradores do bairro de Santa Marinha sentem-se esquecidos e indignados com a falta de medidas de segurança. “Garantem que, ao longo dos anos, fizeram várias denúncias junto da Câmara Municipal e das autoridades, apelando à instalação de inibidores de velocidade, como por exemplo passadeiras elevadas. No entanto, queixam-se de que nenhuma ação foi tomada. Pelo contrário, referem que a única lomba existente no local foi removida há cerca de dois anos sem qualquer explicação”, referem.
“Já enviámos cartas, participámos em reuniões de câmara, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas nada muda. Esta rua é uma das principais vias da vila, por onde circulam diariamente centenas de carros. No entanto, aqui também vivem famílias com crianças e idosos, e continua a ser um perigo constante para todos”, lamentou um dos moradores.
A preocupação da população aumenta a cada novo acidente, temendo que o próximo possa ter consequências ainda mais graves. “Desta vez foram carros, mas da próxima pode ser uma pessoa ou uma criança. Isto vai acabar em tragédia”, alerta um residente, indignado com a inação das autoridades.
O incidente da última noite reacendeu os protestos dos residentes, que exigem uma resposta imediata para travar esta sucessão de acidentes antes que o pior aconteça.
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