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Prejuízos das cheias candidatados ao Fundo de Emergência Municipal

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 06-06-2016

 

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A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) apresentou uma candidatura ao Fundo de Emergência Municipal depois de o Governo ter aberto a possibilidade de apoiar financeiramente “Danos provocados nas infraestruturas rodoviárias municipais na sequência de eventos meteorológicos excecionais verificados entre 4 e 5 de janeiro e entre 11 e 13 de fevereiro de 2016”.

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parque verde 4

A candidatura do Município já foi enviada à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. Dela consta um investimento total de 1.932.930,53 euros, um investimento elegível pouco inferior, de 1.929.248,87 euros, e uma comparticipação proposta de 1.157.549,32 euros (60%).

Recorde-se que um recente relatório sobre o assunto (apreciado na reunião da CMC de 4 de abril último), elaborado por vários departamentos camarários, identificava prejuízos no património municipal avaliados num total de 1.957.653 euros.

O grosso dos estragos verificou-se em equipamentos públicos, que totalizam 716.183 euros, com especial incidência nas duas margens do Parque Verde do Mondego. Seguem-se os muros de suporte/taludes, com 531.820 euros, e a recuperação de pavimentos, com 434.000 euros, nos dois casos a afetarem várias freguesias e uniões de freguesia do concelho.

A lista inclui ainda órgãos de drenagem pluvial (200.000 euros), que diz respeito à envolvente do Convento de Santa Clara-a-Velha; edifícios municipais (65.000 euros), neste caso as piscinas e o restaurante do Parque Verde do Mondego e o Exploratório; e ainda o extravasamento de linhas de água (10.650 euros), em Antanhol, Adémia e Murtal.

Apesar dos quase dois milhões de euros de prejuízos estimados, o relatório enaltece que o facto de a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) ter ativado o Plano Especial de Emergência para Cheias e Inundações, entre as 12h00 de 13 de fevereiro e as 18h00 de 16 de fevereiro, contribuiu para evitar males maiores.

O acionamento deste plano proporcionou o envolvimento de mais de 400 operacionais e 185 meios provenientes de organismos como a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, bombeiros voluntários de Coimbra e Brasfemes, PSP, GNR, Agência Portuguesa do Ambiente (APA), além da CMC e de freguesias e uniões de freguesia.

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