Decorreu no passado domingo, dia 26 de janeiro de 2025, na sede da Sociedade Boa União Alhadense (SBUA), a sessão solene comemorativa do 170.º aniversário da coletividade.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, e o vereador Manuel Domingues, estiveram presentes na iniciativa, na qual também marcaram presença representantes de várias entidades civis e religiosas, nomeadamente da Assembleia Municipal, da Junta de Freguesia de Alhadas, da Associação de Coletividades do Concelho da Figueira da Foz, da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, da Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura Recreio e Desporto (CPCCRD), da Unidade Pastoral João Paulo II, da Igreja Presbiteriana de Alhadas e da Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, e que foram unânimes em considerar a SBUA um “exemplo de bem fazer que deve ser um orgulho para toda a comunidade”, por tudo o que dá para bem da cultura, do desporto”.
A tarde foi de festa, que teve início com um concerto de aniversário pela Banda Filarmónica da coletividade, seguindo-se vários momentos de homenagem e distinção, quer aos novos elementos da Filarmónica, quer aos que a integram há 5, 10, 15, 25 e 50 anos; ao presidente da direção, Fernando Gonçalves, pelos seus 30 anos de presidência; aos elementos do Grupo de Cantares, de Metais, de Teatro e muito particularmente ao músico José Manuel Freitas Gonçalves, pelos seus 50 anos de filarmónico, que foi duplamente homenageado.
PUBLICIDADE
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, procedeu à entrega da Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada ao músico, distinção aprovada por unanimidade em Reunião Ordinária Câmara de 10 de janeiro de 2025, “como forma de o distinguir e lhe prestar público apreço pelos notáveis e relevantes serviços realizados no campo cultural, em particular na música, contribuindo para a notoriedade da Figueira da Foz, da Freguesia das Alhadas e da Filarmónica da Sociedade Boa União Alhadense”. Pedro Santana Lopes deixou-lhe uma palavra especial, por se ter distinguido 50 anos na prática musical e no “exemplo deixado aos jovens”
Também a CPCCRD, representada no ato por Rosa Baptista, distinguiu o Filarmónico com a Medalha de Mérito, pelos seus “50 anos de dedicação a uma causa, de forma voluntária e abnegada”.
Fernando Gonçalves destacou a vitalidade da Filarmónica, atualmente com 68 músicos, 30 dos quais do sexo feminino e com uma média de idades de trinta anos. Elencou atividades realizadas no último ano e manifestou o desejo de poder vir a iniciar as obras de que a sede está a necessitar e para as quais faltam verbas.
Pedro Santana Lopes sublinhou a vida multifacetada da SBUA, “o exemplo que dá, o modo como diversifica e junta a cultura popular a mais erudita, ao desporto, artes cénicas”, sendo um “exemplo do que deve ser uma coletividade” e lembrou a honra que foi ter a Filarmónica da SBUA a representar o concelho da Figueira da Foz na sua tomada de posse como presidente da Capital do país.
A propósito dos 170 anos da coletividade manifestou-se “inteiramente convencido de que têm a força, a energia o dinamismo suficiente para fazerem outro tanto” e referiu que “quem é presidente da Câmara da Figueira da Foz tem muito orgulho numa coletividade como esta”.
O autarca não deixou promessas, nem se comprometeu com apoios financeiros, por estarmos “em ano de eleições” e não gostar de “nem muito nem pouco, de tomar decisões dessas”, mas manifestou interesse em agendar uma reunião para ver e falar sobre o projeto das obras de ampliação da coletividade.
Aproveitando a presença de Jorge Bugalho, presidente da Junta de Freguesia de Alhadas, Pedro Santana Lopes lembrou algo que está “em falta “com o mesmo, em concreto a “rua principal “da vila para a qual ainda não se encontrou “a solução, o projeto para lhe dar a mudança a segurança e até a nova beleza que tem direito”.
“Há uma garantia lhe posso dar, se por acaso os técnicos e os engenheiros da Câmara conseguirem encontrar a solução durante este ano, será uma obra conjunta, apadrinhada e abençoada e apresentada por todas as forças políticas, até porque já disse que não gosto de em ano de eleições aparecer com aquilo que não apareceu em anos anteriores”, referiu Pedro Santana Lopes que frisou que é uma obra da qual as Alhadas precisam.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE