Economia

Novo quadro comunitário começou tarde e vai exigir “um grande esforço”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 9 minutos atrás em 21-01-2025

O ministro Adjunto e da Coesão avisou terça-feira, no parlamento, que o Portugal 2030 (PT2030) “começou com bastante atraso” e está sob uma “pressão anormal” de tempo, pelo que vai exigir “um grande esforço das autoridades” de gestão.

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Durante a audição regimental na Assembleia da República, Manuel Castro Almeida sublinhou que O PT2030 “começou com bastante atraso”. “Por comparação com o Portugal 2020, começou mais do que um ano depois”, apontou, referindo que em causa estão cerca de 14 ou 15 meses de atraso.

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“Ou seja, neste ano de 2025, vai ser necessário executar tanto quanto há sete anos era possível executar em dois anos”, alertou.

O ministro adjunto e da Coesão relembrou que o PT2030 tem um dotação “semelhante” à do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), na ordem dos 22 mil milhões de euros, e que “há uma pressão anormal” de tempo. “Normalmente havia 36 meses de tolerância e agora temos 22 meses de tolerância”, precisou.

“Cada um dos programas operacionais tem que cumprir a regra N mais 3”, disse, referindo-se à também conhecida por regra da guilhotina, sublinhando que “isto vai exigir um grande esforço das autoridades” de gestão.

Segundo o governante, no âmbito do PT2030 “foram abertos 868 concursos” correspondentes a uma dotação de 12 mil milhões de euros, isto é, “pouco mais de 50%” da dotação total.

No que toca ao valor aprovado ascende a “5.400 milhões de euros e o valor executado em 1.252 milhões de euros”, precisou.

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