Governo

Sindicatos da função pública marcam três dias de greve nacional

Notícias de Coimbra com Lusa | 13 minutos atrás em 21-01-2025

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais vai convocar uma greve nacional para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro para reivindicar uma resposta aos problemas dos trabalhadores das carreiras gerais da função pública.

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Em comunicado, a FNSTFPS, afeta à CGTP, informa que “decidiu convocar uma greve nacional, que ocorrerá em três dias”, cada um dos quais dirigidos a cada uma das carreiras gerais da função pública, “atendendo à falta de resposta aos problemas” destes trabalhadores.

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Deste modo, segundo a estrutura sindical, a greve nacional em 26 de fevereiro é dirigida aos técnicos superiores, a de 27 aos assistentes técnicos e a de 28 de fevereiro aos assistentes operacionais.

Segundo a federação, a paralisação “terá impacto em diversos setores da Administração Pública” e tem como intuito o “início imediato” dos processos negociais de valorização das carreiras, a “subida imediata de níveis remuneratórios” e a “aplicação a todas as carreiras da valorização pela antiguidade”.

Em novembro, o Governo assinou com duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) um novo acordo de valorização dos trabalhadores da Administração Pública.

Este acordo prevê que a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) aumente para os 878,41 euros este ano, o que traduz um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.

O acordo, ao qual a Frente Comum, afeta à CGTP, não se vinculou, prevê ainda que a base remuneratória da Administração Pública avance para 934,99 euros em 2026 (um aumento de 6,44% face ao período homólogo), em 2027 para 995,51 euros (uma subida de 6,47%) e que atinja os 1.056,03 euros em 2028.

Já no que diz respeito à atualização geral dos salários, o acordo prevê aumentos de 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.631,62 euros e um mínimo de 2,15% para ordenados iguais ou superiores) para este ano e em 2026, a que se seguem, em 2027 e 2028, atualizações de, pelo menos, 60,52 euros ou um mínimo de 2,3%.

Em comunicado, a FNSTFPS anunciou hoje ainda que vai convocar uma greve nacional para 06 de março para exigir “revisão e valorização imediata de todas as carreiras não revistas” da função pública e indicando que o “Governo persiste em não dar resposta aos problemas” destes trabalhadores.

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