Coimbra

Maria Rodrigues: A conimbricense que transforma a “paixão pelo mar” em proteção

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 3 meses atrás em 21-01-2025

Imagem: AMN

Maria Rodrigues, de 31 anos e natural de Coimbra, tem construído uma carreira dedicada à proteção das águas e ao serviço das comunidades locais mais a norte, junto do Comando-local da Polícia Marítima do Douro, com diversas atividades que variam ao longo do ano, de acordo com as especificidades das estações.

A um dia de terminar a oportunidade de ingressar na família da Polícia Marítima, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) dá a conhecer a história desta agente de 3.ª Classe conimbricense que sempre teve uma “paixão pelo mar” e que a motivou a “mergulhar” nesta aventura em 2020.

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Maria dedica-se sobretudo ao policiamento das praias marítimas e fluviais, garantindo a segurança num período de intensa atividade no rio Douro, marcado pelo aumento de embarcações de recreio e turístico-marítimas, além do maior movimento das motas de água, descreve a AMN nas redes sociais.

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A atenção tem de ser repartida com o fundamental “apoio aos aviões de combate a incêndios”, proporcionando condições seguras para a amaragem no rio. Na distribuição de tarefas, não fica de fora a vigilância dos espetáculos locais, incluindo o emblemático fogo de artifício do São João, no Porto, refere em comunicado.

Com a chegada do inverno, o foco “direciona-se para o policiamento dos trabalhos de preparação para a atividade realizada por diversas embarcações, em especial nesta altura do ano, e ainda para a gestão de diversas ocorrências, nomeadamente resgates de vítimas”, descreve.

No desempenho destas funções, a agente destaca a possibilidade de navegar sob o olhar atento que tem como fundo as paisagens deslumbrantes do rio e de interagir diretamente com a população. No entanto, reconhece os desafios que essa interação por vezes traz, especialmente em situações mais delicadas.

As histórias que a agente Maria mais realça neste percurso na Polícia Marítima são aquelas que exigem “contacto direto com as famílias de vítimas de tragédias ocorridas no rio ou nas praias”. Embora difíceis, essas experiências reforçaram o compromisso e o impacto humano do trabalho que exerce, conta.

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