Na reunião do Executivo do, dia 20 de janeiro, vai ser analisada a proposta de protocolo entre a Câmara Municipal (CM) de Coimbra e a Fundação Assistência Médica Internacional (AMI) para a gestão da verba proposta dois mil euros, atribuída pela autarquia para o Fundo Municipal de Emergência destinado à População em Situação de Sem-Abrigo (FME-PSSA), gerido pela AMI, através da Porta Amiga de Coimbra. No ano passado, neste âmbito, foram disponibilizados 16 apoios financeiros a oito utentes, no valor de 1.606,50 euros, omque, fazendo as contas, é uma miséria.
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O FME-PSSA, implementado desde 2014, é uma medida de política social municipal, que se executa através de uma comparticipação financeira anual da CM de Coimbra a uma entidade, indicada pelo Núcleo de Planeamento e Intervenção em Sem-Abrigo de Coimbra (NPISA/C) através de protocolo, a quem compete gerir a “verba atribuída”.
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A Fundação AMI, através da Porta Amiga de Coimbra, é a entidade indicada pelo NPISA/C para gerir o FME-PSSA, que visa colmatar necessidades imediatas ao nível de medicação, de alimentação, de produtos de higiene, de pagamento de taxas para aquisição de documentos, de pagamento de deslocações/viagens, de pagamento de acolhimento/pernoita pontual, de pagamento de faturas em atraso, entre outros.
“O Fundo tem vindo a representar, ao longo dos últimos anos, uma mais-valia para os técnicos, uma vez que permite desbloquear e resolver situações de apoio que anteriormente eram praticamente irresolúveis ou, pelo menos, de complexa gestão/resolução”, afiança a autarquia.
Este aumento mostra que o FME-PSSA é uma ferramenta fundamental no apoio às pessoas em situação de sem-abrigo, uma vez que permite intervir de forma célere no acesso a bens e serviços essenciais, contribuindo para melhorar as condições de vida e bem-estar das pessoas, diz o executivo de Coimbra.
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