Opinião

Dom Miguel ao Pantaleão

Opinião | Amadeu Araújo | Amadeu Araújo | 43 minutos atrás em 18-01-2025

Atrasou-se senhor Conselheiro. Atrasou-se. Aliás, nem apareceu. Não pode ser, reclamar um, haver um e não por lá butes, mesmo as cardadas!

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Fez-me logo lembrar as “mulheres invisíveis”, coisa escrita na Covilhã. Um coolaboratório, em cooperativa de ativistas. Coolabora pois então.

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Duas pegadas, destes dias idos, que nos dizem como está a insanidade.

Nada contra, tudo a favor, paridade obrigatória se preciso for. “A mãe é a maior”, foi cousa que ensinei a meu filho aos primeiros alvores de vida. Ainda hoje manda, trabalha e cuida da família. Nós ajudamos, e atrapalhamos, mas nunca é suficiente. E sim, mulheres realizadas e felizes.

E nada das porras do woke, que levo 53 de velho conservador progressista.

Convenhamos, como golpe de mão, foi afixação bem-sucedida. Vivam as placas e bote-se atenção ao assunto.

Outra lavradura, o conselheiro, candidato, deputado e voz única. Um simplex da rádio. Temos que promover, os estudos sociais que tratem disso, uma demanda ao rol dos qualificáveis à intendência pátria. Homens, e mulheres, de bem, capazes de largar currículo para isto se equilibrar.

Bem sei que o tempo é de frio e fumeiro, mas não podemos estar sempre a encher.

E nisto, duas folhas de papel incendiaram as dúvidas, em propagação fecunda.

Chamuscados, o plano de ação parecia coisa de copcon, estes também são novos conservadores, mas estão militarizados. E assim, um tal de SIRP deu rosto ao maquiavélico invento. O evento, ultrassecreto, detalhado, pormenorizado, detalhava a iminente chegada dos castelhanos.

Talvez não tenhamos percebido bem a forja. O plano é maneirismo para contra informação, disparate, toleimas. Mentiras.

E assim, entretidos aos dias, escapa-se o essencial. Como este travão, a verificação de factos.

Está em implementação, resulta do Código de Conduta do DAS. A Lei dos Serviços Digitais, ainda a vamos ver este ano, não agradou aos assuntos globais de uma das plataformas. Que chegou de reputação imaculada, por convite é certo, e hoje se alarva a cada dia.

No mando, só intendência, meneio e feitoria de alma lusa. Ou Europeia da União.

Os miguelistas querem combater a aplicação regulatória da União Europeia. Multinacionais que se recusam a cumprir as diretivas europeias, liberais neste enorme e protegido lago. Voltou, 17 anos depois, procissão da desregulação global.

Está em marcha, regular a concorrência e proteger as ideias. Cobrar mais, desmamar as tecnológicas.

As leis de desinformação do bloco europeu marcam rumo, por entre eixos novos, do Irão à Rússia, Estados Unidos e sul global e, por lá, um Canadá, todos em novel planisfério.

E neste perceção, queremos proteção. Da social, que também atiça gulas.

Os despedimentos coletivos, em Portugal, estão a aumentar, grandes empresas ao leme, dessas engaijadas no caos, menos ao trabalho e mais ao capital.

Chegados aqui, precisamos de um visualizador como o da autarquia de Coimbra, para consultar os responsáveis pela gestão e manutenção dos espaços públicos. E, acrescento eu, políticos.

A dois quinze dias lá vai a brigada, se houver emergência, destaca contingência.

Cinquenta quilómetros de limpeza urbana, “uma ânsia de viver” -famoso livro que iluminou a minha adolescência, bem e bom. Cool e nice.

Limpos e cuidados. Assim fora a Pátria.

Tenhamos fé. A seu tempo, D. Miguel irá ao Pantaleão.

Dom Miguel ao Pantaleão

Amadeu Araújo

Atrasou-se senhor Conselheiro. Atrasou-se. Aliás, nem apareceu. Não pode ser, reclamar um, haver um e não por lá butes, mesmo as cardadas!

Fez-me logo lembrar as “mulheres invisíveis”, coisa escrita na Covilhã. Um coolaboratório, em cooperativa de ativistas. Coolabora pois então.

Duas pegadas, destes dias idos, que nos dizem como está a insanidade.

Nada contra, tudo a favor, paridade obrigatória se preciso for. “A mãe é a maior”, foi cousa que ensinei a meu filho aos primeiros alvores de vida. Ainda hoje manda, trabalha e cuida da família. Nós ajudamos, e atrapalhamos, mas nunca é suficiente. E sim, mulheres realizadas e felizes.

E nada das porras do woke, que levo 53 de velho conservador progressista.

Convenhamos, como golpe de mão, foi afixação bem-sucedida. Vivam as placas e bote-se atenção ao assunto.

Outra lavradura, o conselheiro, candidato, deputado e voz única. Um simplex da rádio. Temos que promover, os estudos sociais que tratem disso, uma demanda ao rol dos qualificáveis à intendência pátria. Homens, e mulheres, de bem, capazes de largar currículo para isto se equilibrar.

Bem sei que o tempo é de frio e fumeiro, mas não podemos estar sempre a encher.

E nisto, duas folhas de papel incendiaram as dúvidas, em propagação fecunda.

Chamuscados, o plano de ação parecia coisa de copcon, estes também são novos conservadores, mas estão militarizados. E assim, um tal de SIRP deu rosto ao maquiavélico invento. O evento, ultrassecreto, detalhado, pormenorizado, detalhava a iminente chegada dos castelhanos.

Talvez não tenhamos percebido bem a forja. O plano é maneirismo para contra informação, disparate, toleimas. Mentiras.

E assim, entretidos aos dias, escapa-se o essencial. Como este travão, a verificação de factos.

Está em implementação, resulta do Código de Conduta do DAS. A Lei dos Serviços Digitais, ainda a vamos ver este ano, não agradou aos assuntos globais de uma das plataformas. Que chegou de reputação imaculada, por convite é certo, e hoje se alarva a cada dia.

No mando, só intendência, meneio e feitoria de alma lusa. Ou Europeia da União.

Os miguelistas querem combater a aplicação regulatória da União Europeia. Multinacionais que se recusam a cumprir as diretivas europeias, liberais neste enorme e protegido lago. Voltou, 17 anos depois, procissão da desregulação global.

Está em marcha, regular a concorrência e proteger as ideias. Cobrar mais, desmamar as tecnológicas.

As leis de desinformação do bloco europeu marcam rumo, por entre eixos novos, do Irão à Rússia, Estados Unidos e sul global e, por lá, um Canadá, todos em novel planisfério.

E neste perceção, queremos proteção. Da social, que também atiça gulas.

Os despedimentos coletivos, em Portugal, estão a aumentar, grandes empresas ao leme, dessas engaijadas no caos, menos ao trabalho e mais ao capital.

Chegados aqui, precisamos de um visualizador como o da autarquia de Coimbra, para consultar os responsáveis pela gestão e manutenção dos espaços públicos. E, acrescento eu, políticos.

A dois quinze dias lá vai a brigada, se houver emergência, destaca contingência.

Cinquenta quilómetros de limpeza urbana, “uma ânsia de viver” -famoso livro que iluminou a minha adolescência, bem e bom. Cool e nice.

Limpos e cuidados. Assim fora a Pátria.

Tenhamos fé. A seu tempo, D. Miguel irá ao Pantaleão.

OPINIÃO | AMADEU ARAÚJO – JORNALISTA

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